Principal benefício oferecido pelas empresas a seus empregados, o plano de saúde representa 13,1% em média da folha de pagamento da indústria brasileira.
Pesquisa inédita do Serviço Social da Indústria (SESI), realizada pela FSB Pesquisa, para averiguar a realidade e os desafios enfrentado pelo setor com a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar, mostra também que o reajuste médio anual com o benefício tem sido de 10,1% – em 2018, por exemplo, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 3,75%.
O levantamento mostra também que o custo é apontado por 61% das empresas que não oferecem o benefício como principal motivo para não oferecê-lo.
O elevado custo e a escalada nos preços dos planos de saúde tem sido motivo de preocupação para a indústria do país. Segundo a pesquisa do SESI, 75% das grandes e médias indústrias entrevistadas oferecem o benefício aos seus funcionários e 70% dos 37 milhões de brasileiros cobertos por convênios coletivos têm o benefício custeado por empresas industriais.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, um sistema de saúde eficiente está diretamente relacionado ao desenvolvimento do país, das empresas e dos trabalhadores.
“Precisamos contratar um sistema estruturado, de boa qualidade e de custo compatível com a promoção da saúde e a prevenção, controle e tratamento de doenças”, destaca.
O tema é debatido no II Seminário Internacional SESI de Saúde Suplementar, nesta terça-feira, 24 de setembro, em São Paulo.
Segundo o diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, o modelo de remuneração baseado por procedimentos e a falta de integração, transparência e qualidade de informações, contribuem para o aumento de ineficiências, como irregularidades, consultas e exames desnecessários e insatisfação dos usuários.
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