Cinco anos após o seu lançamento, o Pix se consolidou como principal meio de pagamento durante a Black Friday 2025, com 297,4 milhões de transações registradas somente no dia 29 de novembro, segundo o Banco Central. Entretanto, a tecnologia não se destacou apenas como forma de pagamento, mas também ganhando destaque como método de autenticação de assinatura e segurança para documentos.
No último ano, o Procon-SP registrou um crescimento nas reclamações referente a Black Friday, com 70% destas relacionadas a problemas contratuais que envolvem cláusulas pouco claras. Segundo a D4Sign by Zucchetti, plataforma brasileira de assinatura digital e eletrônica – e pioneira em aplicar autenticação de assinatura de documentos via Pix – o sistema têm se destacado por sua credibilidade na segurança por estar diretamente vinculado ao Banco Central.
Enxergando o sistema financeiro como uma oportunidade de ampliar a confiança no ambiente digital, um ano após o lançamento do PIX, a D4Sign foi a primeira a inserir a funcionalidade como método de autenticação de documentos. O método utiliza um pagamento simbólico de R$ 0,01, feito a partir de uma conta bancária vinculada ao CPF do signatário. Com isso, a correspondência dos dados é verificada, transformando o que antes era apenas uma transação financeira em mais uma prova de identidade juridicamente rastreável, prática e segura.
“O Pix nos ensina uma lição valiosa sobre ter fricção mínima, em tempo real, e sem a necessidade de cadastros adicionais. Sua experiência traz uma sensação ainda maior de segurança por estar atrelada ao próprio ecossistema do Banco Central e esse processo acaba elevando a percepção de segurança digital em todo o país, não só para quem assina, mas também para quem envia o documento”, comenta Rafael Figueiredo, fundador e CEO da D4Sign by Zucchetti, plataforma de assinatura eletrônica e digital.
Democratização do acesso às assinaturas digitais
O executivo comenta que a inovação ganha um papel importante na democratização do acesso às assinaturas digitais. “Ao substituir etapas técnicas, como o uso de um certificado digital, por exemplo, que nem todos têm acesso, por um processo simples e amplamente conhecido no Brasil como o meio de pagamento, fomos capazes de tornar o processo ainda mais acessível para quem não está acostumado com rotinas tecnológicas complexas”, comenta o executivo.
Desde a implementação em 2021, mais de 90 mil autenticações via Pix já foram realizadas na plataforma da D4Sign. O número reforça a ideia de que a funcionalidade se tornou “universal e familiar” para os brasileiros e tem sido benéfica para mercados fora da área financeira. Ao incorporar um sistema amplamente reconhecido e respaldado pelo Banco Central, a D4Sign conseguiu reduzir barreiras de entendimento para pessoas físicas e de adoção em empresas, amplificando ainda mais a confiança em processos que envolvem valor jurídico.
O Pix não só revolucionou a forma de pagar, mas também transformou a maneira de firmar acordos, adaptando essa autenticação dentro das plataformas de assinatura. Isso é um reflexo do avanço da confiança digital, unindo a convivência, segurança e inclusão em um só lugar, e moldando o futuro da relação entre pessoas, empresas e tecnologia no Brasil.