O PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, segue em queda e recuou no trimestre encerrado em julho, segundo dados do Monitor do PIB divulgados nesta terça-feira (16), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com estudo, a economia brasileira recuou 4% na comparação com o trimestre findo em abril, e de 8,9% na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2019.
Analisando-se apenas o mês de julho, houve alta de 2,4% na comparação com o mês anterior e queda de 6,1% em relação a julho do ano passado.
Para fins de comparação, entre janeiro de 2015 e janeiro de 2017 – o pior período da última crise nacional – o PIB encolheu 7%.
Consumo
No trimestre encerrado em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo das famílias recuou 10,1%, enquanto a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, recuou 7,8%. As exportações, por outro lado, cresceram 4,9%. As importações caíram 20%.
Na análise especial sobre saúde, o Monitor do PIB mostrou que a saúde pública recuou 15,6% em julho, na comparação com julho do ano passado. Já a saúde privada retraiu 23,9% no mesmo tipo de comparação.
Segundo a FGV, essas quedas de produção da atividade de saúde, tanto pública como privada, estão, provavelmente, associadas ao adiamento de consultas e exames devido ao isolamento social.
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