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Pesquisa revela que mulheres ainda são minoria em cargos de liderança

Foto Pexels

Por: Pedro Leal

20/01/2020 - 10:01 - Atualizada em: 20/01/2020 - 10:23

A questão da equidade de gêneros nas organizações segue a todo o vapor. No entanto, mais do que a motivação e o conceitual é preciso por a mão na massa.

Por conta disso, a Lee Hecht Harrison (LHH), especializada em transição de carreira e desenvolvimento de talentos, resolveu lançar uma solução desenhada para acelerar o desenvolvimento de líderes do sexo feminino e fornecer um pipeline de mulheres que inspirarão, buscarão resultados e conquistarão futuros cargos de liderança.

De acordo com Mara Turolla, Gerente de Desenvolvimento de Talentos da LHH e coordenadora da iniciativa, o programa “Impulsionando Mulheres na Liderança” está sendo lançado no mundo todo.

Ela lembra que a Consultoria tem experiência em várias ações ligadas ao desenvolvimento de liderança feminina e que são realizadas em diversos países.

“Esse Know How, alinhado aos resultados da nossa pesquisa bem como a nossa base de informações de desenvolvimento de liderança e mapeamento de perfis gerou o programa estruturado como está hoje”, esclarece Mara.

Dados da pesquisa

Os dados compilados são fruto da parceria entre a LHH com a HR People + Strategy que pesquisou o que funciona e o que não funciona, e o que causa maior impacto ao ajudar empresas a criar locais de trabalho inclusivos favoráveis à promoção das mulheres.

A pesquisa, que ouviu mais de 230 indivíduos nos EUA, representando executivos e líderes seniores dos recursos humanos, revelou que enquanto o mundo evolui, as mulheres ainda estão em atraso no que diz respeito à liderança.

Em 2017, globalmente o percentual de mulheres em cargos de liderança representou apenas 25%.

Segundo a pesquisa da LHH, mais de 80% dos entrevistados acreditam que promover o desenvolvimento das mulheres é um ponto crítico para os negócios, porém apenas 28% estão satisfeitos com suas iniciativas em prol desse propósito.

“Isso não pode ser ignorado”, alerta a gestora, acrescentando que o que diferencia essa pesquisa das outras é que foram analisadas de forma abrangente as três dimensões necessárias para se fazer uma mudança significativa: a cultura, os comportamentos individuais e as práticas organizacionais.

Segundo Mara, o novo programa visa justamente trabalhar o tema diversidade e inclusão, buscando equidade de gênero e todos os benefícios que isso traz para o negócio.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).