Outubro fecha com geração de 226 empregos formais em Jaraguá do Sul

Foto Agência Brasil

Por: Pedro Leal

23/11/2018 - 05:11

Após um período de retração de três meses, entre junho e agosto, Jaraguá do Sul retomou o desempenho positivo em setembro e outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados de outubro foram divulgados nesta quarta-feira.

O 10º mês do ano registrou a geração de 226 empregos com carteira assinada, após os 203 empregos gerados em setembro. Foram no mês 1.990 contratações e 1.764 contratos encerrados.

Os dois meses consecutivos de saldos favoráveis, no entanto, ainda não compensam as perdas do período de retração: entre junho e agosto viram a perda de 586 postos com carteira assinada no município, 406 delas somente em agosto.

O saldo acumulado do ano segue positivo com a formalização de 2.247 trabalhadores, com 21.689 contratos firmados e 19.442 encerrados. A geração de empregos também segue positiva no acumulado de 12 meses contados de outubro a outubro: a cidade ganhou 589 novos postos de trabalho formais.

O resultado do período de 12 meses é fortemente afetado pelos resultados de dezembro passado. O último mês do ano é historicamente marcado por fortes saldos negativos, e em 2017 a cidade perdeu 1.555 postos de trabalho no mês. O resultado para o período é levemente superior ao período outubro de 2016 a outubro de 2017, de 584 postos.

Na região, só um saldo negativo

Nos outros quatro municípios da microrregião, somente Schroeder encerrou outubro com perda de postos de trabalho formais, encerrando o período com saldo negativo de 19 postos com carteira assinada.

O município também foi o único na região a ter perda de empregos no período de 12 meses desde outubro passado, com retração de oito postos de trabalho no período.

Nos outros municípios, os saldos para o mês, o ano e o período seguem todos positivos. Guaramirim fechou outubro com geração de 32 empregos, acumulando no ano 557 postos. Desde outubro passado, a cidade ganhou 458 empregos.

Em Corupá, foram gerados 129 postos de trabalho desde outubro passado, com 17 no 10º mês de 2018 e 235 acumulados no ano.

Cenário similar se desenrolou em Massaranduba: o ano viu a admissão de 110 trabalhadores a mais do que foram dispensados, com 37 empregos gerado desde outubro do ano passado  e 25 no mês passado.

Pela primeira vez, serviços tem saldo negativo

Após passar nove meses com saldo positivo, o setor de serviços de Jaraguá do Sul registrou em outubro seu único resultado negativo em 2018, perdendo no mês um total de 10 postos de trabalho, após 465 contratações e 475 desligamentos.

Segundo análises recorrentes de mercado, esse desempenho tende a estar inversamente relacionado ao de outros setores: a perda de empregos no setor primário e secundário da economia tende a migrar parte dos trabalhadores para o setor de serviços, quer sob regime de contratação ou como micro empreendedores individuais.

No mesmo mês, comércio gerou abertura de 97 postos de trabalho e a indústria, 150. O setor de serviços também registrou crescimento no período de junho a agosto, enquanto os setores em questão registravam queda: o espaço de crise gerou 42 postos em serviços enquanto indústria perdia 447 e comércio, 149.

Construção civil também perdeu 21 postos de trabalho no mês, com 82 admissões e 103 desligamentos. No acumulado do ano, no entanto, apenas um setor segue negativo, com perda de seis postos de trabalho no setor de extração mineral, o menor dentre todos os setores econômicos da cidade.

Indústria segue abertura de vagas

No eixo positivo, tanto no mês quanto no acumulado do ano, a indústria de transformação mantém a liderança. Outubro viu a abertura de 150 postos de trabalho no setor, com 873 contratações e 723 desligamentos.

Já o acumulado do ano soma 1.082 novos empregos na indústria jaraguaense, com 9.614 contratações e 8.532 desligamentos.

A situação muda no acumulado de outubro a outubro: no período, foram fechados 139 postos de trabalho no setor industrial, com perdas mais intensas em agosto (308), junho (104) e dezembro (1.031).

 

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