A Nova Lei do Gás Natural, aprovada em 1º de setembro na Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado Federal, trará segurança jurídica atraindo investimentos internacionais ao país que podem chegar a R$ 60 bilhões nos próximos anos.

A afirmação foi feita na sexta-feira (23) durante reunião on-line da diretoria da Fiesc com o deputado federal Laércio Oliveira (Progressistas), relator do texto aprovado na Câmara.

“O monopólio da Petrobrás para o gás natural representa um retrocesso de dez anos, prejudicou muito o setor, o insumo perdeu competitividade e a indústria brasileira sofre muito com essa situação”, afirmou o parlamentar.

O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, disse que a entidade acompanha a tramitação da nova lei no Congresso.

“Estamos conversando com os senadores de Santa Catarina sobre a importância da agilidade da aprovação dessa legislação, dada a relevância do gás para a indústria catarinense”, destacou.

O presidente da Câmara de Energia da Fiesc, Otmar Müller, destacou que a bancada catarinense na Câmara apresentou o maior índice de aprovação à nova lei.

“É importante que se consiga no Senado preservar a essência do projeto, evitando que sejam inseridas demandas que, embora possam ser legítimas, são impróprias para a competitividade”, disse Müller.

Ele destacou que os consumidores pagam pelo gás natural, pois o preço está inserido no custo dos produtos fabricados e que a melhoria da competitividade do insumo ajuda a reduzir custos da produção nacional.

“O setor de gás tem pressa na aprovação da lei, que traz uma perspectiva de crescimento extraordinário”, acrescentou o deputado Laércio Oliveira.

“Não precisa de dinheiro público para os investimentos nesse setor; os investidores estrangeiros estão esperando a aprovação da lei e a segurança jurídica que ela trará”, observou.

 

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