Na posse para novo mandato, presidente da Fiesc anuncia investimentos de R$ 510 milhões

Mário Cezar de Aguiar comanda a Fiesc até 2024 | Foto Filipe Scotti/Fiesc

Por: Ewaldo Willerding Neto

12/08/2021 - 18:08 - Atualizada em: 12/08/2021 - 18:24

O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, toma posse para o novo mandato, nesta quinta-feira (12) com o objetivo de aumentar a participação da indústria na geração de riquezas no estado. Para apoiar o setor nesse esforço, as entidades da Fiesc (Ciesc, Sesi, Senais e IEL) investirão R$ 510 milhões nos próximos anos, a maior parte durante o segundo mandato de Aguiar. 70% deste valor será aportado na área educacional, para qualificar o capital humano demandado pela indústria, que tem pela frente grandes desafios.

“É o maior pacote de investimentos da história da Fiesc. Santa Catarina tem potencial para, nos próximos anos, se tornar o estado mais industrializado do Brasil. Temos grandes desafios, mas este é um objetivo factível, pelo qual esta gestão vai trabalhar”, explica Aguiar.

“Os investimentos das entidades da FIESC e a oferta de serviços que ajudem a indústria a ser cada vez mais competitiva são uma frente fundamental dentro dessa estratégia. De outro lado, vamos seguir trabalhando junto ao setor público e outras instituições para criar um ambiente mais favorável à produção, com melhores condições de infraestrutura, menos burocracia e um sistema tributário melhor”, acrescenta.

Conforme Aguiar, a estratégia que busca o crescimento da participação industrial no PIB se ampara em duas razões. “A primeira é oportunidade. Temos empreendedores dispostos a investir, sediamos a indústria mais diversificada do país, temos localização estratégica e portos eficientes. A segunda razão é que temos a convicção de que indústria é sinônimo de desenvolvimento. É o setor que mais contribui para o crescimento da economia. Onde a indústria está instalada, ela cria um efeito multiplicador, movimentando outros segmentos como serviços e transporte, por exemplo”, ressalta.

Ele lembra que o setor ganhou mais relevância durante a pandemia, quando o mundo se deu conta de que foi um equívoco transferir grande parte da manufatura para a Ásia, o que gerou uma dependência preocupante. “Indústria forte é um ativo estratégico do qual o país não pode abrir mão”, declarou o presidente da Fiesc.

Investir na educação é prioridade para a Fiesc porque ela representa a formação da geração atual e futura. As entidades da FIESC oferecem uma jornada completa de educação, do pré-primário ao ensino médio na Escola S, com a possibilidade de que o estudante continue seus estudos na educação profissional ou cursos superiores do Senai. Sesi e Senai investem na nova formação básica, que tem profunda conexão com a educação profissional e foco em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. É o caminho adotado pelas nações bem-sucedidas, líderes dos rankings mundiais de competitividade, inovação e produtividade, explica o presidente da Fiesc.

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.