Se por um lado a mobilização dos caminhoneiros deixou muitos postos vazios, sem clientes, devido à falta de combustíveis, por outro, um setor tem registrado aumento significativo no número de clientes, nos últimos dias. São as bicicletarias, que ficaram lotadas neste início de semana. Sem combustível, muita gente apelou para a ‘magrela’ para ir trabalhar, ir à escola e fazer as atividades do dia a dia.
Em Joinville, de acordo o mecânico de bicicleta Mário Cesar Pinheiro, 35 anos, o movimento na bicicletaria em que ele trabalha, a Cicles Anita Garibaldi, cresceu cerca de 10% nos últimos dias. “Aumentou sim a procura pelos nossos serviços. A greve dos caminhoneiros fez muitas pessoas lembrarem a bike que estava encostada, e trouxessem elas para serem arrumadas”, comenta Pinheiro.
A empresa em que ele trabalha é uma das mais tradicionais de Joinville e está há 62 anos no bairro Anita Garibaldi. “O pessoal tem chegado aqui e pedido para colocarmos a bicicleta para rodar. Tem muito pneu furado, troca de corrente e ajustes, mas nossa recomendação é que sempre seja feita revisão, tanto nas bicicletas que estão paradas há algum tempo, tanto nas que rodam sempre. Manutenção é sinônimo de prevenção”, finaliza Mário Cesar Pinheiro.
Já em Jaraguá do Sul, o comerciante Daniel Rodrigues, 49 anos, diz que as vendas subiram de 10 a 15% nos últimos dias. “Tem muito pedido de orçamento de bicicletas novas. É fim de mês, e o pessoal não está comprando muito, mas sim pesquisando pelo melhor custo benefício. Mas o movimento da oficina é grande”, comentou Rodrigues da Bike Paulista, que fica no bairro Nova Brasília.
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