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Moody’s rebaixa nota de crédito dos EUA e país sai do grupo das economias AAA

Foto: Freepik

Por: Pedro Leal

16/05/2025 - 19:05 - Atualizada em: 16/05/2025 - 19:33

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta sexta-feira (16) a nota de crédito dos Estados Unidos, citando aumento da dívida e juros em níveis “significativamente mais altos do que os de [países] soberanos com classificação semelhante”.

A nota da maior economia do mundo desceu em um degrau, de “AAA” para “AA1” e teve a perspectiva alterada de “negativa” para “estável”.

“As sucessivas administrações e o Congresso dos EUA falharam em chegar a um acordo sobre medidas para reverter a tendência de grandes déficits fiscais anuais e custos crescentes de juros”, disse a Moody’s em um comunicado.

O rebaixamento vem no mesmo dia em que republicanos rejeitaram o projeto tributário do presidente norte-americano, Donald Trump.

As informações são do portal G1.

O partido do presidente dos EUA está dividido entre a linha-dura, que encara o pacote como sua melhor chance de cortar gastos, e os republicanos mais moderados de distritos competitivos, que alertaram que cortes de gastos mais profundos em programas da rede de segurança social podem colocar em risco a maioria republicana da Câmara de 220 a 213 cadeiras nas eleições de meio de mandato de 2026.

A nota de crédito é dada por agências de classificação de risco para países que emitem dívida, agindo como um “selo de qualidade” que assegura aos investidores um menor risco de calotes — ou seja, é o que indica a capacidade de um país de honrar os pagamentos de suas dívidas.

Essa nota é geralmente representada por letras, números e sinais matemáticos, e vão normalmente de D — que é a nota mais baixa — até a classificação AAA, que é a nota mais alta.

As notas ainda são classificadas em dois grupos principais: grau especulativo e grau de investimento. É a partir dessa nota de risco que os investidores podem avaliar se compensa investir capital naquele país, se existe chance de ganhos que compensem o risco de perder o capital investido — e se a economia desse país é estável ou instável.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).