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MBI em Energias Renováveis será marco para Jaraguá do Sul e região, afirma gerente do Senai

Foto João Franco

Por: Pedro Leal

06/11/2020 - 09:11 - Atualizada em: 06/11/2020 - 10:49

“Será um marco para a região, que solidificará Jaraguá do Sul como referência em energias renováveis e mobilidade elétrica”.

É como avalia o gerente executivo regional do SENAI e SESI para o Vale do Itapocu e Planalto Norte, Jefferson Galdino, a respeito do primeiro Master Business Innovation (MBI) que a instituição passa a oferecer por meio do recém-inaugurado Instituto da Indústria Eggon João da Silva.

Conforme Galdino, o MBI em Energias Renováveis e Mobilidade Elétrica oferecerá uma abordagem híbrida, com atividades remotas, mediadas por tutores, e presenciais, com desafios tecnológicos e imersões em centros de referência do tema (empresas, usinas e instituições de pesquisa e ensino).

O MBI idealizado pela Fiesc por meio do Instituto da Indústria tem a parceria da WEG, do SENAI do Paraná e participação de pesquisadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Os alunos do MBI terão a possibilidade de visitar empresas no Brasil e institutos de referência fora do País, entre eles, o Instituto Fraunhofer, na Alemanha.

O Instituto Eggon João da Silva, entregue à comunidade em outubro, operava anteriormente integrado à unidade da unidade do SESI e do SENAI.

A nova estrutura conta com laboratórios voltados à energia solar fotovoltaica, de tração elétrica 4 rodas, de tração elétrica 2 rodas, de eletrônica e informática.

Também terá parceria com as Federações das Indústrias do Paraná (FIEP) e de São Paulo (FIESP) para atuar numa agenda integrada, incluindo a capacitação de docentes em energias renováveis e mobilidade elétrica, compartilhamento de tecnologias e a aproximação com o setor industrial.

Aulas começam em março

Jefferson Galdino destaca que em novembro as inscrições para o MBI estarão disponíveis, com início das aulas previsto para março de 2021.

“É uma proposta de formação diferenciada e inovadora, do qual faz parte o estudo de casos reais, em conexão com a indústria e a participação de docentes e tutores com experiência de mercado e curadorias em cada uma das trilhas de aprendizado”, assinala.

O vice-presidente regional da Fiesc Célio Bayer, lembra que o Instituto da Indústria é um empreendimento alinhado às diretrizes do Comitê de Desenvolvimento Regional.

Formado em 2019, o CDR reúne segmentos organizados da sociedade com o objetivo de discutir as vocações da região, definindo planos de atenção que contribuam para o desenvolvimento da matriz econômica de acordo com as exigências do mercado.

Além das áreas de energias renováveis, mobilidade e tração elétrica, focados no Instituto da Indústria, Bayer lembra que os setores têxtil e de vestuário, de tecnologia da informação e comunicação, bens de capital e metalmecânica, indústria da construção civil, indústria do mobiliário, alimentos, química, borracha e plásticos, e os segmentos da saúde e turismo.

O CDR está estruturado em Conselho Estratégico, Comitê Setorial e Núcleo de inovação que, além da qualificação profissional da mão de obra, também atuam com foco na atratividade a novos investimentos e no fomento à pesquisa e inovação.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).