O número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.
Nesse período, Santa Catarina registrou crescimento ainda mais expressivo, de 206,67%, no número de profissionais em atividade no programa, o maior aumento percentual de todo o país. Em 18 meses, o salto foi de 270 para 828 (558 a mais). A capital do estado, Florianópolis, saiu de nove para 37 profissionais, ampliação de 311%.
Do total de médicos e médicas ativos em Santa Catarina pelo programa, 687 são brasileiros. Na divisão por gênero, existem 487 mulheres (58,8% do total). Na divisão por faixa etária, são 182 entre 25 e 29 anos, 200 entre 30 e 34 e 198 entre 35 e 39 anos, as três faixas mais predominantes.
No recorte por raça / cor, há 570 que se identificam como brancos (68,8%), 189 pretos / pardos (22,9%), 62 amarelos e cinco indígenas, além de cinco referências sem registro de identificação.
Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos em Santa Catarina, 806 integram equipes de Saúde da Família e 22 são voltados para ações de saúde indígena. Do total de profissionais, 49 atuam em municípios com médio ou alto índice de vulnerabilidade social.
Nacional
Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo.
No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.
O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.