Jaraguaense é coautora de livro sobre o empreendedorismo feminino em Santa Catarina

Foto Dielin da Silva/OCP News

Por: Pedro Leal

29/02/2020 - 05:02

Com mais de 15 anos de carreira na área de Recursos Humanos, a pedagoga, psicóloga, coach e consultora organizacional jaraguaense Keli Cristina Vieira Maffezzolli galgou, degrau a degrau, uma trajetória de sucesso equilibrando as necessidades profissionais, pessoais e familiares.

Essa trajetória agora serve como material para seu capítulo, apropriadamente chamado ‘Degrau a Degrau’, no livro Empreendedoras de Alta Performance – Santa Catarina, da editora Leader, que será lançado no próximo dia 5.

A jaraguaense é uma dentre 33 autoras a contribuir com o livro, incluindo no volume suas trajetórias de vida, carreiras e lutas pessoais.

As coautoras convidadas compartilham suas histórias por meio do relato de suas origens, sua formação, suas expectativas e a maneira que encontraram ao longo da vida para realizarem seus sonhos.

São 33 mulheres empreendedoras, líderes, executivas que falam sobre a experiência de atuar em setores com predomínio masculino e sobre o difícil, mas não impossível, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Foto Divulgação

São diferentes pontos de vista e cada coautora traz sua receita para atingir esse equilíbrio, sem deixar de contar as dificuldades encontradas.

De início, Keli não se sentiu a vontade para aceitar o convite. “A primeira coisa que pensei foi ‘nossa, tem tantas mulheres com histórias mais interessantes’, levei uns dois meses para aceitar o convite e me empoderar, assim por dizer”, conta.

“Penso que é importante demonstrar que não precisa ser grande, ser uma herdeira, uma CEO ou outro cargo de influência para fazer a diferença, podemos fazer isso com coisas pequenas”, comenta.

Desejo de escrever mais

A jaraguaense comenta que uma dificuldade sua em particular veio com a maternidade. A filha sofre de alergia alimentar múltipla, o que exigiu uma série de cuidados especiais e um aprendizado constante.

“Tive que aprender a ser uma cozinheira de pratos especiais e, convivendo com outras mães na mesma situação, veio o aprendizado da empatia”, conta.

Ela conta que ouvia de conhecidos que a situação com a filha era complicada, mas “poderia ser pior”.

“É um discurso muito comum, que não é a mesma coisa que ela ter câncer, por exemplo. Sabemos que existem dores piores, mas isso não descarta a nossa dor”, explica.

O capítulo do livro é uma realização, mas Keli não tem intenção de parar nele.

“Eu não contei toda a minha história ainda, é só um começo, quero um dia publicar um livro inteiro, e muitos amigos me perguntam o por que eu não escrevi um ainda”, diz.

 

Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:

WhatsApp

Telegram Jaraguá do Sul