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Jaraguá do Sul registra recorde em exportações no mês de julho

Foto: Arquivo/Secom

Por: Pedro Leal

07/08/2024 - 14:08 - Atualizada em: 07/08/2024 - 14:33

Jaraguá do Sul encerrou o período de janeiro a julho com uma alta de 23% nas exportações e uma superávit comercial de US$ 254,93 milhões, segundo dados da plataforma Comexvis, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Foram US$ 609,47 milhões em produtos que saíram do município e US$ 354,54 milhões de produtos estrangeiros que entraram na economia jaraguaense, contra US$ 496 milhões em exportações e US$ 329 milhões em importações no mesmo período do ano passado.

Com US$ 108 milhões em exportações no mês, Julho de 2024 tem o maior montante de exportações do município em toda a série histórica do MDIC, iniciada em 2013. O segundo melhor resultado foi registrado também em um mês de julho, de 2022, com US$ 97,9 milhões.

Os EUA foram o principal cliente de Jaraguá do Sul, respondendo por 25,8% das exportações, em um total de US$ 157 milhões. A economia americana foi sucedida no placar pela Argentina (US$ 40,1 milhões, 6,6% do total) e a Alemanha (US$ 39,6 milhões, 6,5% do total).

Estas exportações seguem lideradas em peso por Máquinas e Equipamentos Elétricos, que respondem por 92% do total, somando US$ 562 milhões. Dentro do segmento, Motores e Geradores Elétricos são o principal produto, com 71% de todas as exportações no período (US$ 431 milhões) seguido por Transformadores Elétricos, com 9,2% (US$ 56,3 milhões) e as partes de geradores (US$ 31 milhões, ou 5,1% do total). Equipamentos para medição e itens de vestuário aparecem em um distante segundo e terceiro lugar, com 1,7% (US$ 10,6 milhões) e 1,7% (US$ 10,5 milhões), respectivamente.

Por sua vez, a principal fonte de produtos importados segue sendo a China, com 41% do mercado (US$ 146 milhões), seguida de Paraguai, com 4,9% (US$ 17,4 mihões) e os EUA, com 4,8% (US$ 17,2 milhões). As importações são compostas primariamente por peças para equipamento elétrico, que respondem por 42% do total (US$ 147 milhões), metais e partes metálicas, que respondem por 14% (US$ 50 milhões) e matérias primas para vestuário, que respondem por 14%, em US$ 49,6 milhões.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).