Jaraguá do Sul gerou mais de 1,9 mil postos de trabalho em três meses

Por: Pedro Leal

24/04/2018 - 07:04 - Atualizada em: 25/04/2018 - 07:08

Jaraguá do Sul criou 375 vagas de emprego formais durante o mês de março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com o resultado, Jaraguá do Sul fechou um saldo de 1.902 novos postos de emprego formais no primeiro trimestre de 2018.

No primeiro dia do ano, o município tinha 61.886 empregos formais. Com o saldo do trimestre, passam a ser 63.782. Ao todo, foram 2.330 admissões e 1.955 desligamentos.

O resultado de março foi três vezes superior ao registrado em março passado, quando o município gerou apenas 118 postos formais. O saldo foi puxado pelos setores de serviços com 121 postos, administração pública (90), indústria (86) e comércio (64), este último seguindo na contramão do estado e do país – em Santa Catarina, o setor do comércio perdeu 256 postos formais em março e a nível nacional, o saldo negativo foi de 5.878 postos.

Só um setor teve resultado negativo: serviços industriais de utilidade pública, com fechamento de dois postos.

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Na comparação com o mês anterior, o resultado foi consideravelmente mais fraco: fevereiro viu a geração de 1.367 postos, o melhor resultado para o mês desde 2015. Janeiro, por sua vez, teve o melhor resultado em 10 anos, com 165 novos postos de trabalho formais.

Microrregião contou com saldos positivos

Guaramirim encerrou o mês com geração de 56 postos de trabalho, depois de 502 admissões e 446 desligamentos. O resultado foi liderado pela indústria de transformação, com saldo de 33 empregos formais, enquanto o pior resultado ficou por conta da construção civil, que registrou perda de 17 postos. No trimestre, o município gerou 441 postos de trabalho. Somados aos 11.449 postos existentes no começo do ano, Guaramirim conta com 11.890 empregos com carteira assinada.

No trimestre, Corupá gerou 196 vagas formais, totalizando 4.217 empregos com carteira assinada no município. O mês viu a geração de 27 postos de trabalho, carregados pela indústria, com saldo de 16 cargos. O único saldo negativo ficou por conta da agropecuária, com perda de um posto.

Schroeder terminou o mês com um saldo positivo de 45 postos, puxados pela administração pública, com 22 novos cargos, e a indústria, com 20. A agropecuária viu a perda de dois postos com carteira assinada, enquanto a construção civil viu a perda de três. No acumulado do primeiro trimestre, foram 180 novos empregos com carteira assinada, totalizando 4.194 empregos.

Com um total de 4.553 postos de trabalho formais ao final de março, Massaranduba registrou o resultado mais fraco para o trimestre, com saldo de 82 postos com carteira assinada. O resultado do mês também foi o menos expressivo, com geração de apenas um posto formalizado, resultante de um saldo positivo de quatro vagas na indústria e a perda de dois postos no comércio e um na agropecuária.

Estado perde destaque

Depois de terminar o ano passado com o melhor resultado do país na geração de empregos, com 29,4 mil postos, encerrar janeiro com a terceira melhor geração de empregos do país, com 17.348 vagas, e fechar fevereiro em segundo lugar, com 16.344 postos, Santa Catarina perdeu a posição de destaque no mês de março. Com saldo de 1.910 empregos com carteira assinada, o estado ficou em sétimo lugar no mês.

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O resultado catarinense foi puxado pela indústria, com saldo de 3.257 empregos com carteira assinada. O pior resultado em nível estadual ficou por conta da agropecuária, afetada pela perda de mercados estrangeiros devido à operação Carne Fraca: o segmento perdeu 4.171 postos de trabalho formais em março.

Levando em conta o primeiro trimestre do ano como um todo, Santa Catarina gerou 35.602 postos de trabalho. Em março passado,  o saldo negativo foi mais do que o dobro do saldo positivo de março de 2018: na ocasião, foram fechados 4.171 empregos com carteira assinada.

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