Jaraguá do Sul fechou o ano de 2019 com um saldo positivo em US$ 218,68 milhões na balança comercial.
Ao final de 2018, o superávit comercial do município registrou o valor de US$ 246,12 milhões de dólares, mesmo com o impacto fortemente negativo da greve dos caminhoneiros, que paralisou a malha logística do país por 10 dias, em maio.
Em comparação com o ano anterior, Jaraguá do Sul registrou uma queda de 0,16% nas exportações, encerrando o ano com um total de US$ 588,07 milhões em produtos vendidos para clientes em outros países.
Em contrapartida, as importações jaraguaenses aumentaram 7,73%, encerrando o ano de 2019 em um montante de US$ 369,39 milhões em produtos comprados do exterior.
Durante o ano, as exportações contavam com uma tendência positiva até novembro, quando sofreram uma queda considerável na comparação com o mesmo mês do ano passado – o montante de exportações caiu 24,9%, passando de US$ 62,28 milhões para US$ 47,06 milhões no mês.

Foto Studio OCP/OCP News
Dezembro oferecia uma possibilidade de recuperar as perdas, o que não aconteceu: as exportações no mês registraram uma queda de 0,3%, passando de US$ 52,87 milhões para US$ 52,702 milhões.
A participação de Jaraguá do Sul no mercado internacional se mantém fortemente dominada pelo setor elétrico, responsável por US$ 533,76 milhões em exportações – 90,7% – e por US$ 121, milhões das importações, 32,8% do total.
Em ambos os casos, o setor é seguido pelo têxtil, com 16,5% das importações, em US$ 61 milhões, e 3% das exportações, em US$ 17,6 milhões.
Relações comerciais
O ano também foi marcado por quedas nas vendas para alguns dos principais parceiros comerciais do município: as transações com os EUA, principal cliente de Jaraguá do Sul, caíram em 7,4%, representando uma perda de US$ 10 milhões.
Já as vendas para a África do Sul, principal cliente no continente africano, caíram US$ 3,71 milhões, uma queda de 11,2%.
As maiores quedas proporcionais, no entanto, ficam por conta da Bélgica, do Equador e da Bolívia: as exportações para os Belgas caíram 17,5%, com perda de US$ 5,06 milhões.
O Equador registrou queda de 29,4%, com perda de US$ 3,33 milhões, enquanto os Bolivianos compraram 27,2% a menos, uma queda de US$ 2,65 milhões.
Na contrapartida, as vendas para a Itália cresceram 76,5%, aumentando US$ 6,29 milhões, enquanto os peruanos compraram 68,4% a mais do município, aumentando a entrada de recursos em US$ 7,55 milhões.
A maior variação percentual ficou por conta da nação africana de Uganda: o país registrou 264.664% de aumento, passando de US$ 210 para US$ 553,32 mil em produtos oriundos de Jaraguá do Sul.
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