Jaraguá do Sul registrou queda nas exportações no mês de julho, em comparação com o mês anterior e com o ano passado. Mesmo assim, balança comercial do município segue com resultados positivos, encerrando o sétimo mês do ano com saldo de US$ 18,281 milhões.
Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e foram divulgados esta semana.
Julho registrou US$ 49,187 milhões em exportações, queda de 2,22% em comparação com mesmo mês do ano passado. Em 2017, o mês registrou US$ 50,312 milhões em exportações e US$ 29,616 milhões em importações.
O resultado também é 20,2% inferior a junho, com US$ 61,641 milhões, mês que sentiu com força o impacto da greve dos caminhoneiros. Já as importações cresceram 3,51%, passando de US$ 29,858 milhões em junho para US$ 30,906 milhões em julho.
Se considerados os primeiros sete meses do ano, as exportações ficaram 1,5% acima do registrado no mesmo período de 2017. De janeiro a julho, o município registrou US$ 333,29 milhões em produtos vendidos ao exterior, enquanto este ano o total soma US$ 338,45 milhões. Já as importações subiram 3,9%, passando de US$ 181,86 milhões para US$ 189,01 milhões.
O saldo da balança comercial segue fortemente positivo, em US$ 149,43 milhões. Mas os resultados são fracos se comparados aos vistos no mesmo período de 2017. No ano passado, as exportações para o período cresceram 19,8% se comparadas com 2016.
Os principais clientes
Com 24% do volume de exportações de Jaraguá do Sul, os Estados Unidos são o principal cliente para os produtos jaraguaenses. Os primeiros sete meses do ano viram um total de US$ 82,89 milhões em bens de Jaraguá do Sul enviados aos EUA, alta de 3,9% na comparação com o ano anterior.
Em seguida vem a Alemanha, com 8,8% de participação e resultados 6,3% superiores aos registrados no ano passado. Em 2018, o país europeu somou US$ 29,62 milhões em produtos oriundos de Jaraguá do Sul.
O terceiro maior cliente de Jaraguá do Sul é a vizinha Argentina, com participação de 7,1%. Somando US$ 24,06 milhões em produtos, o país importou este ano 9,2% a menos do município, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O quarto colocado é a África do Sul, com 5,4% do mercado, somando no ano US$ 18,44 milhões e registrando alta de 2,2% na comparação com o ano passado.
O país é o único representante expressivo do continente africano entre os clientes de Jaraguá do Sul – o segundo país africano a mais comprar de Jaraguá do Sul, o Egito, soma apenas US$ 2 milhões em produtos de Jaraguá.
Fechando o ‘top 5’ de clientes está a Bélgica, com alta de 13,7% na comparação com o ano passado. O país europeu soma US$ 16,44 milhões em produtos de Jaraguá do Sul e representa 4,9% do mercado obtido no ano.
Em termos de blocos, o mercado para Jaraguá do Sul é liderado pelo bloco norte americano, composto por EUA, México e Canadá, responsável por 31,6% das exportações, com um total de US$ 108,42 milhões no período. Na sequência vem o bloco Europeu, com US$ 100,37 milhões, e o Sul Americano, com 70,58 milhões.
O mercado de Jaraguá do Sul segue dominado por motores elétricos, que representam 72% do volume exportado pelo município, totalizando US$ 243,46 milhões.
Esse total é 8,3% maior do que o registrado em 2017. Somados às partes voltadas para os mesmos e outros equipamentos para manutenção de motores e geradores elétricos, os eletromotores representam 91,9% do mercado mantido por Jaraguá do Sul, somando US$ 311,08 milhões.
O segundo segmento de maior peso, o de vestuário e materiais têxteis, representa apenas 2,34%, com US$ 7,9 milhões exportados.
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