Intenção de consumo das famílias é a melhor desde 2015, diz CNC

Educação financeira: cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e consumo consciente entre crianças e adolescentes | Foto Ilustrativa

Por: Pedro Leal

22/01/2020 - 14:01 - Atualizada em: 22/01/2020 - 14:57

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), chegou a 97,1 pontos em janeiro, alcançando seu melhor resultado para um mês de janeiro desde 2015. Segundo a pesquisa, divulgada hoje (22), em relação ao mesmo período de 2019, houve crescimento de 1,2%.

Com o ajuste sazonal, a ICF apresentou uma retração mensal de 0,3%. Apesar de ser a segunda consecutiva na série dessazonalizada, a queda foi menos intensa do que a registrada em dezembro de 2019 (-0,8%).

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os números mostram que os consumidores estão cautelosos com seus gastos no curto prazo, mas representam um cenário mais otimista no longo prazo, além de serem um indicativo de que a economia brasileira deve ter um 2020 melhor que 2019.

“Os resultados estão alinhados com uma melhora da percepção econômica, já sinalizada pelo aumento da confiança dos empresários do comércio, que também teve seu melhor janeiro em anos. Os indicadores medidos neste primeiro mês traduzem uma recuperação gradual, impulsionados pela inflação baixa e redução nas taxas de juros”, afirmou, em nota.

Crédito

O item acesso ao crédito apresentou aumento de 0,3% na passagem de dezembro para janeiro, após queda de 1,2% em dezembro. O indicador atingiu 91,7 pontos, o maior nível desde maio de 2015. Na comparação anual, o crescimento foi de 5,6%.

Segundo a CNC, a melhora na percepção das famílias em relação ao mercado de crédito também pode ser observada pela redução da quantidade de brasileiros que acredita que comprar a prazo está mais difícil: 39% contra 39,7% em dezembro e 40,5% em janeiro de 2019.

A parcela de brasileiros que avaliou o momento como positivo para comprar bens duráveis atingiu 34,6%, o maior percentual desde abril de 2015 e acima dos 32,7%, observados no mês anterior, e dos 32% registrados em janeiro passado.

Dos sete componentes da ICF, este foi o item que apresentou as maiores variações positivas em ambas as bases de comparação – mensal (+3,3%) e anual (+7,4%) –, chegando ao melhor patamar desde abril de 2015.

Com informações da Agência Brasil.

 

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