Infraestrutura e BNDES fazem parceria para desestatização de portos

Foto Divulgação

Por: Pedro Leal

22/05/2020 - 10:05 - Atualizada em: 22/05/2020 - 10:16

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirmaram em videoconferência que os estudos técnicos que serão realizados para viabilizar a desestatização de ativos rodoviários e portuários terão como foco a busca de maior competitividade e maior produtividade para a infraestrutura brasileira.

Os contratos firmados recentemente entre as instituições visam a desestatização de mais de 7,2 mil quilômetros de rodovias federais e dos portos de Santos e São Sebastião, ambos em São Paulo.

Tarcísio Freitas comemorou a autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) para a assinatura do contrato de renovação antecipada da malha paulista de ferrovias pelo Ministério da Infraestrutura e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A prorrogação deverá trazer para o Brasil, nos próximos cinco anos, investimentos de R$ 6 bilhões. “A prorrogação mostra um sinal de confiança da iniciativa privada com o futuro do Brasil”. A expectativa do ministro é que o contrato seja assinado já na próxima semana.

Em relação às rodovias que serão transferidas para a iniciativa privada após modelagem a ser definida pelo BNDES, o ministro destacou a importância de ser oferecido aos investidores, sobretudo estrangeiros, um portfólio de projetos extenso, “porque é isso que atrai investidores”, avaliou.

“Estamos trabalhando muito a questão dos contratos. Estamos com contratos cada vez mais sofisticados, tratando uma série de riscos e trazendo esse estado da arte para as concessões.”

Tarcísio Freitas disse que, em relação ao Porto de Santos, já há investidores interessados nos projetos. Freitas revelou que o país caminha em direção ao cumprimento da meta, que é trazer investimentos de até R$ 250 bilhões para o Brasil nos próximos anos.

Ele acredita que o BNDES vai ajudar muito o ministério nesta missão. “O papel do BNDES é fundamental”, comentou o ministro.

 

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