O segmento metalmecânico é o que tem a maior demanda por qualificação profissional dentro da indústria. Em Santa Catarina, a área lidera na necessidade por cursos de curta duração. A segunda maior demanda é pela formação de técnicos, atrás apenas do conjunto de cursos transversais.
A informação foi prestada pelo gerente de educação básica e profissional do Senai e do Sesi em Santa Catarina, Thiago Korb, durante a reunião on-line da Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Metalmecânica, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), nesta quinta-feira (21).
Korb fundamentou sua argumentação na pesquisa Mapa do Trabalho, realizada em 2018 pelo Senai Nacional e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que identificou as demandas até 2023.
“A área metalmecânica é a que tem a maior quantidade de cursos oferecidos pelo Senai”, afirmou Korb. Ele também explicou que a formação para indústria está integrada aos currículos dos cursos. Para esta formação, a entidade está investindo em kits de conectividade e em 30 laboratórios-conceito para alavancar as práticas 4.0.
“O setor metalmecânico sempre foi protagonista no Senai em termos de demandas por cursos, de buscas de qualificação; faz parte da história da área, inclusive com investimentos compartilhados”, afirmou o presidente da Câmara, Andre Odebrecht.
A área se configura no quinto maior segmento industrial de Santa Catarina em número de estabelecimentos (3,9 mil) e de empregos (63 mil), sendo responsável por 2,7% das vagas de trabalho do estado. Os dados estatísticos do setor foram apresentados na reunião pelo pesquisador da Fiesc, Matheus Bittencourt de Brito. O evento contou ainda com a exposição feita pela Diretoria Institucional e Jurídica da Fiesca respeito de projetos de lei que tramitam no legislativo nacional e estadual e seus impactos no setor.
