Indústria de Santa Catarina tem o maior crescimento da região sul e 5º maior do país, aponta IBGE

Por: Pedro Leal

09/09/2020 - 13:09 - Atualizada em: 09/09/2020 - 13:19

Indicadores da produção industrial confirmam a retomada econômica em Santa Catarina. O setor teve uma expansão de 10,1% em julho, a maior da região Sul, na comparação com junho.

Além disso, registrou um avanço superior à média nacional de 8%. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o governador Carlos Moisés, esses índices são resultado de um esforço do Governo do Estado em preservar vidas, em meio à pandemia, mas também assegurar a retomada segura das atividades econômicas, com foco na preservação do emprego e da renda dos catarinenses.

“A indústria não parou em Santa Catarina. Mantemos o funcionamento com protocolos específicos para garantir a segurança dos trabalhadores e o abastecimento do estado. Então o crescimento dessa atividade é fruto das ações do Governo, das entidades, das indústrias e da própria população, que respeita as orientações. Assim, conseguimos alcançar uma retomada econômica mais consistente e, ao mesmo tempo, garantimos que nenhum catarinense com Covid-19 ficasse sem atendimento”, ressalta o governador.

O estado aparece com o quinto maior crescimento entre os 15 locais pesquisados. Ceará (34,5%) e Espírito Santo (28,3%) apresentaram as expansões mais acentuadas, seguidos por Amazonas (14,6%), Bahia (11,1%) e Santa Catarina (10,1%). Em junho, a indústria catarinense já havia crescido 10,3% na comparação com maio.

Apesar da retração em alguns segmentos industriais, quando comparado com julho de 2019, ou na comparação semestral, diversos setores estão reagindo.

É o caso da fabricação de produtos alimentícios (2,4%); têxteis (2,0%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (27,7%); máquinas e equipamentos (20,4%); artigos de metal (8,1%); e materiais plásticos e de borracha (4,8%).

“Os demais setores industriais ainda estão em retração. Mas, de forma geral, se observa uma tendência generalizada de melhora nos dados de produção, com uma retração cada vez menor”, destaca o economista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Paulo Zoldan.

Com informações do governo do Estado.

 

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