Idosa é vitima de Golpe telefônico e descobre ao ver PIX de R$ 24 mil em seu nome

Fonte: Agência Brasil

Por: Pedro Leal

08/08/2021 - 15:08 - Atualizada em: 08/08/2021 - 15:39

Uma idosa de 78 anos descobriu que foi vítima de um golpe após receber orientações por telefone de uma suposta funcionária de banco em Santos, no litoral paulista. As informações são do Portal G1

Segundo o site, a professora aposentada descobriu o que aconteceu após ver que havia um PIX no valor de R$ 24 mil em seu nome. Em seguida, viu que havia empréstimos, limite do cartão estourado e cheque especial feitos em seu nome, o que fez com que ela denunciasse o caso à Polícia Civil.

“Estou inconformada. Tenho 78 anos, nessa idade, uso computador, vou ao banco sozinha, foi um grande progresso. Mas não tenho, evidentemente, o mesmo raciocínio que tem um jovem. Nunca caí em um golpe, mas esse foi muito bem elaborado”, disse ao portal a víitima, Inazeli Azevedo Nóbrega e Silva.

O golpe teve início no fim de julho, quando uma suposta funcionária do banco do qual a idosa é cliente entrou em contato com o filho dela, informando que haviam tentado acessar a conta da aposentada.

A idosa, se precavendo, mudou as senhas e registrou a biometria, como orientado pela mulher que conversou com ela ao telefone. Assim que saiu da agência, ela voltou a receber a ligação da suposta funcionária.

“Ela disse ‘você não fez o módulo de segurança, tem que fazer, porque a conta continua vulnerável'”, explicou. A idosa voltou à agência e seguiu as orientações dadas por telefone sobre quais botões apertar e o que fazer no caixa para ativar o que seria o módulo de segurança.

Ela passou por diversos equipamentos, já que ela pedia constantemente para mudar de caixa. Após alguns minutos, a mulher disse que estava tudo certo, e que, finalmente, o módulo havia sido acionado.

Ao sair do banco, ela passou em uma farmácia e viu que não conseguia efetuar o pagamento no débito nem no crédito. Voltando para casa e abrindo o aplicativo do banco, viu uma transferência via PIX em seu nome, no valor de R$ 24.700. Também descobriu que haviam usado o cheque especial, empréstimos e todo o limite do cartão.

O Banco do Brasil informa que não faz buscas de cartões dos clientes para perícia, e que não solicita a digitação de senhas durante contatos telefônicos.

Reitera, ainda, que não envia mensagens via SMS ou WhatsApp, e que não liga nem encaminha e-mails com links com solicitação de dados pessoais, dados do cartão e senhas dos seus clientes.

O banco alerta seus clientes, por meio de avisos em todos os terminais e durante os atendimentos presenciais, para a proteção de senhas e a recusa de auxílio de estranhos, com o objetivo de evitar ações de grupos criminosos.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).