O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) pediu à equipe econômica do governo a suspensão imediata de parte das novas regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), especificamente a parte que diz respeito às operações de risco sacado; as informações são do portal G1.
O pedido vem dias após Motta dar um prazo de dez dias para que o governo apresentasse alternativas ao aumento sobre o imposto, na noite de quarta-feira (28), Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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Na ocasião, Haddad afirmou ter dito a Motta e a Alcolumbre que a manutenção do decreto era necessária para manter o funcionamento da máquina pública.
A medida, implementada por meio de decreto presidencial, objetiva arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais neste ano e R$ 41 bilhões em 2026.
O “risco sacado” é uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo.
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O decreto do governo determinou que o IOF passaria a incidir sobre a antecipação. Este ponto atinge especialmente pequenas empresas que dependem dos valores antecipados para ter capital de giro.
A medida é uma alternativa para empresas que querem facilitar o pagamento aos fornecedores e também para os fornecedores que precisam de dinheiro no caixa.