A Nike divulgou nesta quinta-feira (26) os resultados financeiros do quarto trimestre fiscal, com números abaixo da expectativa – apesar dos resultados, as ações da empresa subiam mais de 9% no pós-mercado.
A fabricante de artigos esportivos registra, no ano, queda de mais de 17%.
As informações são da revista Exame.
O diretor financeiro da empresa, Matt Friend, estima que os custos da empresa aumentem em cerca de US$ 1 bilhão como resultado das tarifas em vigor. Ele afirma que o plano é tentar “mitigar completamente” esse custo ao longo do tempo – à medida que a Nike ajusta sua cadeia de suprimentos e trabalha com seus parceiros de fábricas e varejo.
Atualmente, 16% da cadeia de suprimentos da empresa está na China; a empresa espera reduzir este percentual para 8% até metade de 2026.
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O lucro líquido da empresa no período de três meses encerrado em 31 de maio foi de US$ 211 milhões, ou 14 centavos por ação, uma forte queda em relação ao US$ 1,5 bilhão, ou 99 centavos por ação, registrados no ano anterior. Os analistas esperavam 13 centavos.
As vendas tiveram queda de 12%, passando de US$ 12,61 bilhões para US$ 11,1 bilhões, enquanto a receita para o período atingiu US$ 11,1 bilhões, contra US$ 10,72 bilhões estimados.
As receitas da Nike Direct, que inclui lojas, vendas no atacado e o site da marca, caiu 14%, com uma queda de 26% nas vendas digitais e uma redução de 9% nas vendas no atacado. As lojas da Nike, no entanto, foram um ponto positivo. Durante o trimestre, as vendas nesse segmento aumentaram 2%.
Desde que a Nike reportou seus últimos lucros, as tarifas sobre os produtos importados da China aumentaram para 30%.