O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a retomada de um imposto sobre transações financeiras, seguindo os moldes da extinta CPMF, para compensar a desoneração da folha de pagamento.
“Esse imposto sobre pagamento não é declaratório, não tem que preencher papel, não tem que pagar advogado, ninguém está isento. Falam que ele é regressivo, cruel, mas não é. Se todo trabalhador que ganha R$ 1.500 receber um aumento de R$ 1,50, já compensa essa incidência do tributo”, afirmou, em evento virtual organizado pelo empresário Abílio Diniz.
O ministro da economia foi além: insinuou que as pessoas são contra esse imposto por causa da criminalidade, e da “economia de drogas, de corrupção e do tráfico de armas”.
“Todo mundo pagaria e as digitais poderiam ficar em transações bancárias, e aí o próprio banco fica apavorado e diz que vai destruir o sistema de intermediação financeira. O banco quer beber dessa água sozinha”, argumentou.