Durante audiência pública na tarde desta quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um imposto específico para transações financeiras em meio digital, apelidado pelo ministro de "digitax".

Guedes também voltou a negar relação do possível novo imposto com a antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Durante a mesma audiência, o ministro afirmou que em seu ver, o imposto estaria morto - mas que sem ele, não poderia aprovar a proposta em discussão no Congresso de derrubar um veto do presidente Jair Bolsonaro para estender, até o final de 2021, a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

"As pessoas nem entenderam que tem um futuro digital chegando. O Brasil é a terceira ou quarta maior economia digital do mundo, nós vamos ter que ter um imposto digital mesmo", disse o ministro.
Minutos depois, o ministro disse:

“O imposto está morto, ele não existe. Então, como eu não tenho fonte, eu não posso aprovar, tendo dado um parecer que, enquanto não tiver o dinheiro, eu não posso aprovar a desoneração", disse.

"Do meu ponto de vista, o imposto está morto. Não tem imposto nenhum, não tem desoneração", emendou.

Na mesma audiência, Guedes afirmou que a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS) jamais esteve sob análise da equipe econômica.

Mas, segundo ele, houve, sim, uma intenção da área de parcerias público-privadas (PPP) em utilizar capital privado para finalização de obras de unidades de saúde.

Em contrapartida, o governo ofereceria aos usuários um voucher para atendimento médico na rede privada, para suplementar o setor de saúde pública.

 

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