Grupo Malwee lidera premiação por inovação aberta no setor têxtil

Por: Pedro Leal

25/08/2021 - 09:08 - Atualizada em: 25/08/2021 - 09:25

O Grupo Malwee, de Jaraguá do Sul, foi o primeiro colocado do ranking TOP 5 Indústria Têxtil do OPEN CORPS 2021 – e foi considerada a empresa do setor que mais pratica inovação aberta com startups no Brasil. A premiação foi divulgada pela plataforma 100 Open Startups que destacou as corporações mais inovadoras em 25 categorias. A categoria Indústria Têxtil é formada ainda por Dafiti, C&A, Alpargatas e Hering.

Segundo o ranking, as corporações do setor têxtil estabeleceram 72 relacionamentos de negócios com 51 startups entre 2020 e 2021, um crescimento de 34% em relação à edição 2020. O tipo de contrato mais comum foi a contratação de serviços ou produtos das startups, seguido pela contratação de projetos piloto.

Juntos, os 72 relacionamentos de negócio transacionaram diretamente cerca de R$ 15 milhões. contra R$ 3 milhões no ano anterior, um crescimento de 400%. O impacto direto em benefícios para ambos os lados e para o setor como um todo, certamente, é muitas vezes superior a esse número. Em relação aos relacionamentos, a maior parte foi com RetailTechs (22%), HRtechs (20%), e ProductivityTechs (18%).

“Há muitos anos apostamos no modelo de inovação aberta e essa conexão tem trazido grandes resultados e fortalecido ainda mais nossa relação com clientes e consumidores. Em três anos já abrimos as portas do negócio para mais de 200 startups. Apenas no último ano, tivemos uma grande evolução e conectamos com 80 startups. Foram desenvolvidos 20 projetos piloto e, destes, 12 evoluíram para contratos”, ressalta Illan Michel Sztejnman, gerente de negócios digitais do Grupo Malwee.

Um dos projetos mais recentes da companhia foi o lançamento da plataforma “A Sua Loja Malwee”, construída em parceria com a startup ShowKase. Em 2020, quando todo o comércio estava fechado por conta das restrições da pandemia, o Grupo Malwee impulsionou a digitalização de sua rede de clientes lojistas e, em poucos dias, centenas de lojas físicas entraram para o mundo digital, dando a possibilidade de continuarem vendendo, mesmo com as portas fechadas. Atualmente, mais de 300 lojas estão conectadas.

“Essa conexão com o ecossistema de startups nos trouxe um grande salto na nossa jornada de transformação digital. Temos muitas oportunidades pela frente e queremos, cada vez mais, buscar soluções inovadoras para os negócios que tragam resultados para nós, nossos consumidores e clientes”, explica Illan.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).