O Ministério da Economia estuda mudar o modelo operacional do Seguro-Desemprego e reduzir o benefício para poupar recursos e viabilizar o “Renda Brasil”, segundo informações do Portal G1, obtidas através do secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
O governo trabalha com duas possibilidades: aumento da carência, ou seja, do tempo mínimo de serviço para que o trabalhador tenha direito ao benefício, ou a redução no número de parcelas a serem pagas.
A primeira possibilidade dificultaria o acesso ao benefício; a segunda, reduziria os gastos diretamente com corte do número de parcelas a ser paga.
Pelas regras atuais, o primeiro pedido pode ser feito após 12 meses de trabalho, e o seguro é dividido entre três e cinco parcelas.
Atualmente, são 12,8 milhões de desempregados, 13,3% da população economicamente ativa, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2017.
As alterações podem ser incluídas na PEC do Pacto Federativo
O valor máximo das parcelas do seguro-desemprego passou a ser de R$ 1.813,03 neste ano. O valor recebido pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão.
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