O Governador Carlos Moisés publicou novo decreto que estende por mais sete dias o estado de emergência em Santa Catarina, a contar a partir desta quarta-feira (25). O objetivo é limitar a mobilidade e manter o isolamento social, as medidas são fundamentais para travar a circulação do coronavírus e achatar a curva de crescimento dos casos positivos.
Mas Moisés tem outra preocupação: o de voltar a fazer a roda da economia girar. Mesmo aos poucos, o chefe do executivo catarinense sabe que tão importante quanto conter o vírus é fazer com que os empresários voltem a se movimentar.
O medo é afundar o Estado numa crise sem precedentes que paralise as atividades e crie outros problemas. “Não podemos criar outra crise”, resumiu o governador.
Atividades nas rodovias
As medidas anunciadas esta semana vão neste sentido. Em atendimento aos pedidos de Brasília, Santa Catarina reestabeleceu os trabalhos em torno das rodovias que cortam o estado. Borracheiros, oficinas, bares e restaurantes voltam às suas atividades, sempre com os devidos cuidados.
Além disso, em decisão anterior, peixarias, açougues e padarias receberam a orientação para ficarem de portas abertas, sempre atendendo às medidas de segurança.
“A gente pretende fazer com que as as pessoas trabalhem para manter o emprego. Por isso a gente começa a visualizar de que forma a gente começa a fazer funcionar, rodar, o mercado, os comércios, todos os sistemas, convivendo com o vírus”, explica Carlos Moisés.
“Sabemos que temos muita responsabilidade, que os setores produtivos precisam continuar funcionando, os restaurantes precisam continuar produzindo e comercializando seus alimentos. Temos ciência disso”, completou.
O governador sabe que o contágio do coronavírus é inevitável e que a meta do governo é minimizar os problemas.
“Vamos tentar construir uma modelagem que não exponha o catarinense ao risco, mas que ao mesmo tempo possibilite a convivência com o vírus. O contágio é praticamente inevitável ao longo do tempo. O que não queremos, principalmente, é o contágio de idosos, que devem ficar em casa. Também não queremos um contágio da população em massa”, concluiu o governador.
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