O mais popular buscador da Internet, o Google, completou 25 anos nesta quarta-feira (27) – e mudou em muito a rotina e a relação do usuário com a internet e o mundo.
Após o surgimento do Google com seu buscador, em 1998, obter informações na internet se tornou cada vez mais fácil. O motor de busca, disposto em uma interface simples e intuitiva, contava com a tecnologia PageRank, que identificava os links mais relevantes para as pessoas como resultado de uma pesquisa.
Isso possibilitou ter resultados muito melhores em comparação aos seus concorrentes, como o Yahoo! e o Cadê?, cuja tecnologia de busca ainda era bastante limitada e não apresentava os resultados atualizados com tanta eficácia.
Hoje, a gigante de tecnologia tem como foco a inteligência artificial, publicidade online, tecnologia de mecanismo de busca, computação em nuvem, software de computador, computação quântica e comércio eletrônico, com a missão de “organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”.
O Google surgiu após a parceria de dois colegas de doutorado: Sergey Brin e Larry Page. Os estudantes se conheceram no fim dos anos 1990, no programa de ciência da computação da Universidade de Stanford, da Califórnia, nos Estados Unidos.
O trabalhou começou em seus dormitórios para desenvolver um protótipo de um mecanismo de busca melhor. Com o avanço do projeto, a operação foi transferida para uma garagem alugada, o que se tornou o primeiro escritório do Google. A empresa nasceu oficialmente em 27 de setembro de 1998.
Como era a vida antes do Google
Pesquisas antes do Google existir
Buscar informações antes do Google poderia envolver uma série de atividades dispendiosas, como buscar por fontes em enciclopédias, jornais e revistas, o que exigia visitas a locais como bibliotecas, bancas de revistas, livrarias e fontes de jornais, a fim de obter entendimento sobre um assunto.
Outros mecanismos de busca que surgiram no início da popularização da internet, como Yahoo! e Cadê?, tinham uma forma limitada de indexar páginas, operando mais como um diretório de sites que tinham de ser catalogados manualmente.
Além disso, não havia ferramentas de ecossistema integrado como o Google e outras empresas oferecem aos usuários atualmente.
Mapa impresso no lugar do Google Maps
O Google Maps e outros aplicativos de navegação tornaram o deslocamento para outros lugares muito mais fácil; nos “velhos tempos”, era comum perguntar às pessoas na rua sobre referências de um caminho ou, até mesmo, utilizar mapas impressos para viajar ou se movimentar na própria cidade – estes mapas eram frequentemente grandes e complicados. Posteriormente se tornou comum o uso de aparelhos GPS dedicado nos veículos para facilitar a busca por rotas. Ele apontava o caminho com a ajuda de satélites, porém com atrasos e bastante imprecisão.
Páginas Amarelas
Antes da facilidade proporcionada pelo Google, era comum consultar as famosas “Páginas Amarelas” quando se queria descobrir o telefone de um consultório médico ou de uma pizzaria, por exemplo, em tomos com centenas de páginas em fontes diminutas, em ordem alfabética – o trabalho de consulta à lista telefônica é algo que se tornou obsoleto na era digital.
Comércio e Marketing Online
Antes do Google, não havia uma forma estabelecida de fazer negócios pela internet – embora a padronização do e-commerce se deva mais a empresas como Amazon e eBay. Hoje, o Google pode ajudar a encontrar os horários de funcionamento das lojas físicas, bem como as fotos e a disponibilidade de produtos, além de outras informações relevantes antes de sair de casa ou quando você já está na rua, usando o celular.
Por sua vez, o marketing nos primórdios da internet era confuso e pouco rentável. Os buscadores e sites da época apenas exibiam banners e pop-ups invasivos de forma aleatória, antes da segmentação com base em histórico de navegação, espinha dorsal de serviços como como o Google Adsense.
