O empresário americano Jack Welch, ex-presidente da General Electric, faleceu na noite deste domingo (1º), por insuficiência renal. A informação foi confirmada pela esposa do empresário na manhã de segunda-feira. Welch tinha 84 anos. O executivo deixa sua esposa, Suzy Welch, e quatro filhos.
Em 1999, o empresário foi apontado como “gestor do século” pela revista Fortune. Presidindo a GE por 20 anos, entre 1981 e 2001, fez como que o valor de mercado da empresa passasse de US$ 12 bilhões para um pico de US$ 410 bilhões, em 2000, quando a GE chegou ao posto de empresa mais valiosa do mundo.
Hoje, a empresa vale US$ 95 bilhões, perdendo valor após uma sequência de crises e de vendas de ativos que minaram sua reputação.
Nascido em 1935, no estado do Massachusetts, John Francis Welch Jr. era filho de uma dona de casa e um motorista de trem. Estudou engenharia química na Universidade de Massachusetts Amherst e fez doutorado na Universidade de Illinois, em Chigago, na década de 1960. No mesmo ano entrou na GE como engenheiro na divisão de plásticos, aos 25 anos.
Lá, rapidamente galgou postos, chegando a vice-presidência em 1972, aos 36 anos, e a presidência em 1981, aos 45 anos. Saiu da empresa aos 65, sendo chamado de “revolucionário” pelo jornal The New York Times.
Segundo a revista Exame, Welch foi um dos marcos de uma empresa que, ela própria, é até hoje um dos símbolos do capitalismo americano. Não sem motivo: a empresa foi fundada em 1878 pelo inventor Thomas Edison, com o nome de Edison Electric Light Company.
Foi também em 1960 que ele chegou à GE, então como engenheiro da divisão de plásticos, e se tornou vice-presidente em 1972 e vice-presidente do conselho anos depois. Por fim, chegou ao cargo de presidente-executivo e presidente do conselho em 1981, aos 45 anos.
Além do setor elétrico, a empresa atuou nos setores de aviação, saúde, finanças e tecnologia da informação. Já foi dona da rede de TV NBC e de um banco – ativos perdidos durante a recessão de 2008, que levou a GE a abrir mão de mais de US$ 200 bilhões em ativos e subsidiárias.
O corte de partes da empresa, embora feito após a saída de Welch, refletia a política adotada pelo ex-gestor: seus primeiros cinco anos diante da empresa viram o corte de um quarto dos funcionários da GE, reduzindo o quadro funcional de 411 mil para 299 mil.
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