A possível fusão entre a GOL e a Azul ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (26): segundo uma reportagem da revista Oeste, com fontes ligadas a Azul, a empresa considera a compra da Gol como algo concreto e a fusão deve ocorrer nas próximas semanas.
A GOL se encontra no processo de recuperação nos Estados Unidos (Chapter 11), com uma dívida em torno dos R$ 20 bilhões de reais.
Se concretizada a fusão, a empresa resultante seria responsável por 60% dos voos domésticos – este fator torna possível que a fusão seja barrada ou limitada por uma intervenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Atualmente, a Azul é a líder em destinos domésticos ofertados, enquanto a GOL tem a maior participação nos aeroportos mais movimentados do país.
Apesar da matéria da Oeste, a Azul lançou uma nota afirmando que não há nenhuma negociação com a GOL. Na nota (abaixo), a empresa reitera o seu comprometimento em manter os acionistas e mercados em geral informados.
“A Azul, ciente de sua responsabilidade fiduciária, está sempre atenta às dinâmicas estratégicas do setor aéreo e a possíveis oportunidades de parcerias, podendo como prática regular contratar consultores para apoiar a empresa nesses esforços. Até o momento, a Azul não negociou nem aprovou nenhuma transação específica. A Azul compromete-se a manter acionistas e o mercado em geral, informados sobre quaisquer desenvolvimentos significativos relacionados este assunto.”