Célio Bayer, vice-presidente da Fiesc para a região do Vale do Itapocu, a atribui à forte industrialização de Jaraguá do Sul e região a elevada média salarial do município – são três salários mínimos, segundo dados do IBGE, a 6ª maior renda do Estado e a 135º maior do País.
Considerados os ajustes salariais médios do período passado entre os dados do IBGE e o presente, a média salarial do município é de R$ 3.615. Por sua vez, a renda per capita é de R$ 50.132,73.
Na região estão empresas com atuação destacada no mercado, como um diferencial de competitividade quando se analisa salários e ambientes de trabalho.
O empresário diz que o perfil da indústria local, historicamente, é de investimento em qualificação da mão de obra.
Em cidades de porte médio, com população na faixa de 200 mil habitantes, como é o caso de Jaraguá, Bayer aponta esse diferencial como um dos mais relevantes para se entender a dinâmica de remuneração e de tempo de permanência de trabalhadores nos quadros funcionais das empresas.
“São empresas em segmentos diversificados, que se pautam pela inovação em seus processos, com linhas de fabricação com alta tecnologia, e atendem a mercados importantes tanto regionais, como no estado e algumas internacionalizadas. Isto faz com que se busque a qualificação da mão de obra, com baixa rotatividade, junto com outros meios que acabam elevando a média salarial”, explica Célio Bayer.
Outro componente, aponta, é a oferta de cursos de capacitação, seja em programas das próprias empresas, ou parcerias com o poder público, como é o caso de projetos de qualificação com as entidades ligadas à Fiesc como Senai e Sesi.