Um evento na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) nesta terça (23) reunirá grandes empresas do estado para pensar ações conjuntas de responsabilidade social. O tema ganha cada vez mais espaço no mundo corporativo por causa de problemas emergentes, como desastres ambientais e migrações, e de pautas contemporâneas, como inclusão e diversidade.
Tigre, Portobello, Duas Rodas, ArcellorMittal, WEG, Diamante Energia, ENGIE, Celesc, Khrona e Portonave estão entre as confirmadas.
A Força do Pilar S terá participação de Fabiana Prianti, da B3, a bolsa do Brasil, destaque no ranking nacional de apoio a projetos sociais, com cerca de R$ 60 milhões por ano.
O objetivo do evento é estimular que as empresas trabalhem em rede para potencializar ações sociais no estado, diz o gerente de Responsabilidade Social da FIESC, Sandro Volpato
A anfitriã FIESC tem desde 2019 uma gerência de Responsabilidade Social, com programas que tratam de infância, voluntariado, educação, saúde, emprego, pessoas com deficiência, incentivos fiscais e doação de equipamentos.
A entidade entende que Santa Catarina é destaque em temas como educação, saúde, desenvolvimento humano e geração de emprego, mas tem desafios a superar, e empresas socialmente responsáveis podem contribuir.
Responsabilidade social integra o pilar S do ESG, sigla em inglês para as práticas ambientais, sociais e de governança que cada vez mais têm sido adotadas pelas empresas e cobradas pelos consumidores.
Em resumo, ESG indica se uma organização é sustentável, socialmente consciente e administrada dentro de critérios éticos e transparentes, o que é bom para empresas, colaboradores e comunidades onde estão inseridas.
O termo surgiu em 2004, em uma publicação da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, se tornou mais evidente a partir de 2020, na esteira da pandemia do coronavírus, que explicitou a relação de interdependência entre governos, empresas e sociedade.