A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) promove um debate, chamado de “Diálogo com candidatos ao Governo de Santa Catarina”, nesta segunda-feira (20), às 18h30, na sede da instituição, em Florianópolis.
Participarão Décio Lima, Gelson Merísio e Mauro Mariani.
A Federação vai entregar a Carta da Indústria, documento que consolida as principais demandas para o período 2019-2022 e que pode subsidiar decisões das esferas executiva e legislativa do Estado.
Para a Fiesc, o desenvolvimento socioeconômico catarinense é o principal desafio do Estado e passa, necessariamente, pela ampliação da sinergia entre as diversas atividades produtivas e o setor público.
Além dos grandes temas macroeconômicos defendidos continuamente na pauta nacional pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), os itens que norteiam o planejamento da indústria catarinense são: educação, capital humano, inovação e empreendedorismo, infraestrutura, saúde e segurança, internacionalização das empresas, investimentos e políticas públicas e desenvolvimento do mercado.
A Carta da Indústria é resultado de ampla consulta ao setor industrial, por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC), da Agenda de Desenvolvimento Regional e de pesquisa específica para elaboração do documento, com a participação de industriais e trabalhadores.
O objetivo é subsidiar os planos de governo dos candidatos e, após as eleições, ser uma ferramenta de acompanhamento das iniciativas governamentais.
Dados de Santa Catarina
- A economia de Santa Catarina representa 4,2% do PIB nacional, ocupando o 6º lugar entre os estados.
- Embora tenha uma estrutura semelhante aos demais estados brasileiros quanto à preponderância dos serviços, que representam 65,3% do PIB do Estado, seu diferencial está na maior participação da indústria (28,7%), atrás apenas do Amazonas.
- Em termos municipais, 47% das cidades catarinenses possuem maior representação do setor industrial na geração de riquezas que a média do país.
- Essa atividade produtiva tem compreendido um terreno fértil que contribui fortemente com a economia do Estado, constituindo-se por quase 51 mil estabelecimentos industriais que empregam 735 mil trabalhadores, representando 34% da força de trabalho catarinense.
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