A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) emitiu uma nota nesta quinta-feira (9) expressando preocupação quanto a possibilidade de uma crise entre os poderes da República e quanto aos bloqueios feitos pelo setor de caminhoneiros em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A entidade frisa que apoia a liberdade de expressão, mas que condena os bloqueios vistos desde terça-feira.
Segundo a Facisc, os bloqueios impedem a criculação de mercadorias essenciais para a sociedade, assim como a manutenção do emprego e renda.
De acordo com o presidente da entidade, Sérgio Rodrigues Alves, “não se resolve um problema criando outro”.
Confira a integra da nota:
Diante do cenário em que o país se encontra, a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) manifesta a sua preocupação com uma possível crise entre os poderes.
A entidade apoia o direito à liberdade de manifestação, no entanto repudia os bloqueios que impedem a circulação de mercadorias e suprimentos essenciais para a sociedade, afetando os cidadãos, as empresas e a competitividade.
“Vivemos um momento difícil para o país. O que menos precisamos é ter um movimento de paralisação dos caminhoneiros colocando em risco nosso maior bem que é a circulação das mercadorias que geram empregos e renda. Ainda estamos no meio de uma pandemia, não podemos parar e não se resolve um problema criando outro”, declara o presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves.