Exportações de Jaraguá do Sul crescem 1,34% e chegam a US$ 78,8 milhões

Foto Matias Boll/Epagri

Por: Pedro Leal

09/03/2019 - 05:03

As exportações de Jaraguá do Sul aumentaram 1,34% na comparação entre os dois primeiros meses de 2019 com o mesmo período de 2018. Ocupando o 4º lugar entre os maiores exportadores do estado e o 86º do país, o município vendeu ao exterior US$ 78,8 milhões em mercadorias somando janeiro e fevereiro.

No mesmo período, as importações cresceram 31,95%, subindo dos US$ 54,17 milhões dos dois primeiros meses de 2018 – que já registrava alta de 22,9% em comparação com 2017 – para US$ 71,48 milhões.

O resultado representa 4,3% de todas as exportações de Santa Catarina. Apesar da disparidade entre o crescimento das importações e das exportações, o saldo da balança comercial segue positivo em US$ 7,3 milhões, pouco mais de um terço do superávit registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 23,58 milhões.

O crescimento é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado: os dois primeiros meses de 2018 registravam alta de 13% nas exportações jaraguaenses, somando US$ 77 milhões.

Setor elétrico segue na liderança

Dentre os grandes segmentos de produtos, o setor de motores e geradores elétricos segue fortemente na liderança da balança, respondendo por US$ 72,5 milhões das exportações jaraguaenses.

O setor é seguido pelo setor têxtil, que soma US$ 1,86 milhão em exportações, e pelo setor óptico, com US$ 1,3 milhão em exportações – nenhum outro setor chega a US$ 1 milhão no período.

As indústrias alimentícia e plástica fecham os cinco principais setores das exportações, com US$ 993 mil e US$ 700,79 mil, respectivamente.

Importações são diversificadas

Enquanto nas exportações há quase que um monopólio do setor elétrico, nas importações o domínio do setor é menos intenso. O setor respondeu por US$ 19,19 milhões das importações do município, seguido de perto pelo setor têxtil, com US$ 17,56 milhões.

O setor têxtil também é responsável pelo produto com maior peso na balança, fios de fibras artificiais descontínuas, somando US$ 12 milhões, 180,9% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Metais ocuparam o terceiro lugar, com US$ 10,9 milhões, seguido por plásticos, com US$ 9,77 milhões, e pecuária, com US$ 5,8 milhões. Com exceção deste último, as importações são primariamente de matérias primas e de insumos industriais.

Europa lidera destinos

Um terço das exportações, em US$ 25,86 milhões, se destinaram a países do bloco europeu, liderados pela Alemanha, responsável por 10% das exportações.

Apesar da liderança do bloco europeu, o maior destino isolado foram os EUA, com 17% das exportações. O bloco norte-americano ocupa o segundo lugar no ranking, com US$ 19,84 milhões.

A América do Sul ocupa a terceira posição, com US$ 19,23 milhões, seguida pela África, com US$ 5,8 7 milhões, e o bloco asiático, com US$ 3,21 milhões.

Países do bloco asiático são principal fonte

Se nas exportações o bloco asiático ocupa uma posição de menor destaque, nas importações a liderança do bloco é palpável: dos US$ 71,48 milhões em mercadorias importadas para o município, US$ 45,09 milhões são originários do bloco.

Os asiáticos são seguidos ao longe pelo bloco europeu, com US$ 12,36 milhões e a América do Sul, com US$ 8,22 milhões. O quarto lugar fica com a América do Norte, com US$ 3,47 milhões, e o Oriente Médio, com US$ 1,92, registra a quinta posição no ranking.

O que sai

  • 1º Motores e Geradores Elétricos – 68%
  • 2º Transformadores Elétricos: – 9,2%
  • 3º Partes reconhecíveis como destes dois produtos – 6,6%
  • 4º Aparelhos para interrupção e seccionamento de circuitos – 26%
  • 5º Instrumentos e Aparelhos para regulagem automática -1,4% – ótico.

O que entra

  • 1º Fios Artificiais de Fibras descontinuadas: 17%
  • 2º Produtos Laminados planos de ligas de aço: 8,9%
  • 3º Aparelhos para interrupção e seccionamento de circuitos: 5,3%
  • 4º Polímeros de propileno ou de outras oleafinas: 4,2%
  • 5º Diodos, transistores e semelhantes: 3,5%

Para onde vai

  • 1º Estados Unidos: 17%
  • 2º  Alemanha: 10%
  • 3º Argentina: 6,9%
  • 4º África do Sul: 5,1%
  • 5º Chile: 4,9%

De onde vem

  • 1º China: 35%
  • 2º Indonésia: 8,3%
  • 3º Alemanha: 6,1%
  • 4º Argentina: 5%
  • 5º Estados Unidos: 4,5%

 

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