As exportações catarinenses apresentaram incremento de 6,6% no primeiro semestre de 2025, na comparação com igual período do ano passado e atingiram US$ 5,86 bilhões. As vendas externas do estado foram puxadas pelo setor de proteína animal, com as carnes de aves liderando a pauta exportadora catarinense, com US$ 1,09 bilhão, o que representou um aumento de 10,3% nos primeiros seis meses do ano contra o mesmo período do ano anterior. As exportações de carne suína avançaram 21,1% no acumulado do ano e totalizaram US$ 851 milhões.
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As vendas de motores elétricos – terceiro item da pauta catarinense – caíram 17,9%, para US$ 281,5 milhões, enquanto as exportações de partes de motor recuaram 18,5%, para US$ 201,8 milhões. A soja, quarto principal produto de exportação do estado, observou redução de 29,7% no período, para US$ 229,8 milhões. Dados comilados pelo Observatório FIESC apontam que destacam-se entre as maiores altas, as exportações de tabaco não manufaturado, que avançaram 75,3% no primeiro semestre, e também as de painéis para comando elétrico, que dispararam 417,7%.
Importações
No primeiro semestre do ano, as importações apresentaram incremento de 4,9% na comparação com 2024, somando US$ 16,8 bilhões. O desempenho reflete o aumento de compras de produtos como aços laminados planos, que avançaram 255,3% no período, somando US$ 301,6 milhões. As importações de partes e acessórios para veículos cresceram 16,4%, para US$ 455,6 milhões, enquanto as de veículos caíram 17,9%, para US$ 339,6 milhões nos primeiros seis meses do ano. O cobre refinado, principal produto comprado por SC, apresentou queda de 7,4%, para US$ 657,1 milhões. As importações de polímeros de etileno, terceiro item na pauta, recuaram 13,5%, para US$ 346,8 milhões.
Destinos e Origens
Os principais destinos das exportações de Santa Catarina foram os Estados Unidos, com US$ 847,2 milhões, um recuo de 1,1%, seguido da China, com US$ 580,4 milhões e queda de 5,3%. O México, quinto principal destino das exportações, apresentou recuo de 13%. Já as vendas para a Argentina cresceram 33,4%, e as para o Japão tiveram incremento de 25,8%. As exportações com destino ao Chile tiveram um incremento de 39,7%.
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Do lado das importações, a China segue sendo a principal origem das importações de SC, com US$ 7,26 bilhões, montante que representa um incremento de 6,7% de janeiro a junho. Os Estados mantiveram a segunda posição, com recuo de 6,1% nas vendas a SC, para US$ 1,08 bilhão. As importações do Chile recuaram 2,8%, para US$ 1,03 bilhão no semestre.