Empresas de Joinville e região aumentaram o número de exportações, diz Acij

Foto Arquivo/Agência Brasil

Por: Windson Prado

14/01/2019 - 12:01 - Atualizada em: 14/01/2019 - 13:06

O clima é de otimismo na indústria joinvilense no que se refere a exportações. De acordo com a Acij (Associação Empresarial de Joinville) 2018 registrou aumento nas exportações. Foram 772 negócios a mais emitidos na Associação. A perspectiva de crescimento para 2019 são ainda melhores. Somente nos sete primeiros dias deste ano são 50 novos processos de exportação foram autorizados.

Com base nos números de emissão do certificado de origem – documento exigido no processo de exportação na qual as empresas importadoras são beneficiadas com redução ou isenção total do imposto de importação – em 2018 foram autorizados 5.385 documentos. Em 2017, o número ficou abaixo com 4.613 processos de venda.

Santa Catarina possui 13 entidades empresariais autorizadas e regulamentadas para emitir o documento de exportações, Joinville é o maior emissor. Os negócios gerados são entre os países pertencentes ao Mercosul (Mercado Comum do Sul) e Aladi (Associação Latino Americana de Integração).

Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Chile e Bolívia são, respectivamente, as nações que mais têm adquiridos produtos. O certificado de origem fornece a isenção tributária para quem está comprando os produtos porque o Mercosul é um dos blocos econômicos que rege as normas do documento.

De acordo com o presidente da Acij, João Joaquim Martinelli, a economia tem reagido bem, os números de exportações dos primeiros dias deste ano comprovam.

“Países com acordo de complementação econômica com o Brasil obtém isenção tributária nas importações, no entanto, temos produtos da nossa cidade e municípios da região sendo vendidos, sem isenção, para a Índia, Israel, Egito, Guiana Francesa, Emirados Árabes, Turquia, Austrália, China e Singapura”, explica.

Entre os segmentos mais exportados, autorizados na Acij, figuram máquinas, peças de eletrodomésticos, de aviões e de embarcações náuticas. Em segundo lugar os têxteis, a seda, tecidos e os produtos finais de cama, mesa e banho. Depois, figuram as vendas de químicos e em quarto lugar os siderúrgicos, como ferro fundido e o aço. A logística dos produtos tem sido feita por meio ferroviário, portuário e aéreo.

Mudança para vender à Argentina

A partir do mês de março a Argentina vai exigir a emissão do certificado de origem em formato digital. Não será mais possível usar o atual modelo. A equipe de comércio exterior da Acij foi certificada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

*Com informações de assessoria de imprensa

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