Mesmo com incentivos federais ao setor aéreo e abertura total para o capital estrangeiro, a entrada das companhias de “baixo custo” no mercado brasileiro ficou aquém do esperado, e as empresas já estão cogitando reduzir sua presença no país.
Empresas como a norueguesa Norwegian, a argentina Flybondi e as chilenas Sky e JetSmart começam a repensar sua estratégia no Brasil. Na primeira semana do mês, apenas 3,5% dos voos internacionais ficaram por conta deste segmento.
A primeira a oficializar o interesse em reduzir as operações no Brasil foi a Norwegian: segundo a revista Exame, um informe interno da empresa afirma que “a companhia está exposta a risco de liquidez”, devido às cifras negativas que vem tendo em suas operações no Brasil.
Ela oferece voos entre Rio de Janeiro e Londres, e já informou que pretende reduzir sua oferta em 10% neste ano.
Um dos motivos seria a eficiência das concorrentes no Brasil e a pouca abertura para maiores cortes no preço das passagens.
Os custos no país não permitiram grandes reduções nas passagens, eliminando grande parte do atrativo destas linhas, segundo a reportagem da Exame.
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