Após 11 anos atuando como professor na área de automação, o mestre em engenharia de produção Gilberto Tiago Moreira decidiu aplicar seus conhecimentos de outra forma.
Assim nascia a Dipcomp, empresa de desenvolvimento de soluções inovadoras para a área de educação, em incubação no JaraguaTec, a incubadora tecnológica da Católica de Santa Catarina.
O público-alvo são os estudantes de engenharia, mas outros públicos têm demonstrado interesse. “Trabalhamos criando kits e bancadas educacionais que possam potencializar conhecimentos e habilidades para os estudantes de engenharia, além de fazermos componentes na área de eletrônica”
Segundo Moreira, a empresa não seria possível sem a malha de apoio do JaraguaTec. “Aqui nós temos uma infraestrutura que não teria como adquirir por conta própria, além é claro da proximidade com a instituição e com o público alvo”, explica.
Além de alunos das engenharias, a Dipcomp também vê procura por parte de hobbistas, que buscam seus serviços para confeccionar peças e miniaturas.
Além dos kits, a empresa também oferece sua bancada para que os alunos da instituição façam e testem protótipos com impressão em 3d.”Além do acesso que os alunos tem com a nossa instalação aqui, nós ganhamos com o acesso aos laboratórios e com a aplicação prática de nossos projetos”, explica.
Redução de gastos
O gestor do JaraguaTec, Victor Alberto Danich, destaca que a incubadora oferece às empresas a oportunidade de desenvolver seus produtos e protótipos com risco baixo e custos reduzidos, cortando gastos com estrutura e serviços.
“São despesas consideráveis para abrir uma empresa que são mitigadas pela incubação. Além disto, temos um histórico de atuação no segmento de inovação e ligações com órgãos e programas estaduais e nacionais para fomento de inovação”, comenta.
Com 15 anos de atuação, a incubadora agora é uma parte da área de inovação da Católica, estruturada este ano, a InovaCatólica.
Além do JaraguaTec, o núcleo de inovação da Católica conta também com espaço para coworking e debates sobre inovação, sob gestão do professor Maurício Henning. “Estamos atuando em um novo modelo, em conjunto com o restante do ecossistema de inovação da cidade”, explica Danich.
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