Após duas quedas consecutivas, a taxa de desocupação voltou a subir e ficou em 12% no trimestre móvel fechado em janeiro.
Na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o índice era de 11,7%.
O aumento representa a entrada de 318 mil pessoas na população desempregada, totalizando 12,7 milhões de trabalhadores nesta condição.
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Já a subutilização da força de trabalho ficou em 24,3% no período, somando 27,5 milhões de pessoas nesse grupo.
“Com a entrada do mês de janeiro, houve um aumento da taxa de desocupação. É algo sazonal, é comum a taxa aumentar nessa época do ano por causa da diminuição da ocupação”, explica o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Apesar da sazonalidade, Cimar destaca que este trimestre fechado em janeiro foi menos favorável que os mesmos períodos de 2018 e 2017.
“Ano passado houve estabilidade na população ocupada e na desocupada, enquanto, neste ano, cresceu o número de desocupados”, complementa.
Já a categoria dos trabalhadores por conta própria cresceu 1,2% na comparação com o trimestre anterior (23,9 milhões de pessoas), o que significa um aumento de 291 mil pessoas neste contingente.
Por outro lado, caíram os empregados do setor privado sem carteira assinada e os trabalhadores do setor público caíram 1,8%.
Enquanto isso, os empregados do setor privado com carteira assinada permaneceram estáveis (32,9 milhões), assim como os trabalhadores domésticos (6,2 milhões).
Rendimentos médios aumentam 1,4%
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.270, o que representou crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior, quando esse valor era de R$ 2.240.
Fonte: IBGE
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