Pode parecer difícil de acreditar, mas um projeto de lei encaminhado na última semana na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) visa proibir o uso do Pix – o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central – no maior estado do país.
De autoria do deputado Campos Machado (Avante), o projeto prevê que a suspensão seria até que o Banco Central (BC) apresentasse medidas que tornassem o modelo de transferências mais seguro.
O texto foi apresentado na última semana e ainda não teve o parecer de nenhuma das comissões.
Segundo um levantamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o número de sequestros-relâmpago teve alta de 39,1% nos sete primeiros meses de 2021, quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando não havia Pix.
O Banco Central já está tomando algumas medidas para tentar evitar a escalada nesse tipo de crime.
Entre as medidas anunciadas, o Pix passará a ter um limite de transação de R$ 1 mil no período noturno, entre às 20hrs e às 6hrs. Essa medida também vale para transferências entre o mesmo banco, cartões de débito e liquidação de TEDs.
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