Coordenada por SC, indústria aumenta produção nacional de respiradores hospitalares

Cada respirador pode salvar de 10 a 20 pessoas | Foto Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

22/05/2020 - 13:05

Empresas que receberam apoio do Senai têm potencial para produzir até 8,2 mil ventiladores pulmonares por mês e ampliar a oferta dos aparelhos usados no tratamento de pacientes graves da covid-19

Com apoio de iniciativa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), empresas brasileiras inovaram para aumentar a fabricação nacional de respiradores pulmonares, equipamentos usados no tratamento de doentes graves da Covid-19.

Um grupo de indústrias reunidas em seis projetos tem o potencial de produção mensal de até 8,2 mil ventiladores hospitalares, após as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que haja demanda contratada.

Iniciativca + Respiradores

Os ventiladores pulmonares artificiais são considerados cruciais nos estados graves da doença causada pelo novo coronavírus. Estima-se que cada respirador possa salvar de 10 a 20 pessoas.

A Iniciativa + Respiradores é coordenada pelo Senai Nacional e tem a liderança técnica do Senai/SC, com apoio da Associação Catarinense de Medicina (ACM). Os projetos envolvem ações diversificadas. Uma delas foi a articulação entre a Novitech (São Bernardo do Campo-SP) e a Whirpool, para o incremento da produção. No caso da GreyLogix (Mafra-SC), DeltaLife (São José dos Campos-SP), Fanem (Guarulhos-SP) e VentLogos (Vitória-ES) profissionais dos institutos Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Joinville-SC, dão apoio ao desenvolvimento dos equipamentos ou ao processo produtivo. Outra ação foi o apoio institucional junto aos governos em relação à produção da parceria Weg – Leistung.

“O agravamento da crise elevou substancialmente a procura por respiradores e por seus componentes, tanto no mercado mundial como no Brasil”, afirma o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “Essas estratégias da Fiesc, Senai e ACM ajudam a buscar soluções dentro do prazo restrito que temos”, diz.

 

 

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