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Contratações temporárias no comércio podem registrar alta neste ano

Comerciantes dizem que procura por produtos para o Natal se intensificou no último fim de semana (Foto: Eduardo Montecino)

Por: OCP News Jaraguá do Sul

06/10/2017 - 14:10 - Atualizada em: 06/10/2017 - 14:14

Apesar de começar tradicionalmente no mês de novembro, alguns estabelecimentos comerciais já deram início às contratações temporárias para o fim do ano. É o que afirma o presidente da CDL (Confederação Nacional de Lojistas) de Jaraguá do Sul, Gabriel Seifert. Segundo ele, a procura antecipada tem como objetivo treinar os novos funcionários em tempo hábil.

O comerciante avalia que o período de festas deve fechar com saldo positivo de empregos, seguindo os números do ano passado, quando foram criadas 36 novos postos de trabalho no mês de novembro.

No país, as projeções para contratações temporárias divergem. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que cerca de 73 mil pessoas devem ser contratadas para as festas de fim de ano. A alta estaria relacionada ao quadro de inflação baixa, juros em queda, retomada gradual do emprego e confiança nas famílias.

O número é 10% maior em comparação com o ano passado, quando foram geradas 66,7 mil vagas temporárias de emprego. A entidade também prevê um aumento de 4,3% nas vendas de Natal.

Já levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que época do fim de ano ainda não deve ser totalmente positiva quando se trata de contratações nos setores do comércio varejista e de serviços.

De acordo com o estudo, oito em cada dez (82%) empresários não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para o período, incluindo os temporários e os efetivos. O estudo indica que 51 mil vagas extras devem ser criadas para o fim do ano.

A expectativa dos empresários é que o volume de vendas tenha um incremento de 1% no final do ano. Ainda que não seja um percentual alto, é expressivo na comparação com 2016, quando essa expectativa era pessimista e os lojistas aguardavam uma queda de 4,6%.

Contratações temporárias no comércio jaraguaense em novembro:

2014 – saldo positivo de 137 vagas

2015 – saldo negativo de 12 postos de trabalho

2016- saldo positivo de 36 vagas

Fonte: Caged

Setor de vestuário espera lucro 80% maior
que nos meses anteriores em dezembro 

Ainda segundo a CNC, além de serem os grandes empregadores do varejo, concentrando juntos por 42% da força de trabalho do setor, vestuário e hiper e supermercados costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas. No setor do vestuário, o lucro no mês de dezembro deve ser 80% maior do que nos meses anteriores.

“O último trimestre do ano traz sempre grandes expectativas para o comércio e o setor de serviços, que costumam ampliar estoques e fazer investimentos para atender a demanda normalmente aquecida das festas do Natal e Réveillon. Neste ano, porém, a crise econômica deverá novamente inibir o volume das tradicionais contratações de mão de obra temporária e também de trabalhadores efetivos”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Um levantamento feito pelas entidades constatou que, do total de empresários que não pretende fazer contratações no último trimestre de 2017, quase metade (49%) acredita que sua atual equipe de funcionários atenderá ao volume de clientes esperado. Por outro lado, 13% dos consultados pelas entidades disseram que pretendem reforçar o quadro de funcionários. A principal motivação, neste caso, é suprir o aumento da demanda.

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Vendas

O volume de vendas deve crescer 1% este ano na comparação com 2016, apontaram os empresários ouvidos na pesquisa. É a primeira vez, nos últimos dois anos, que a pesquisa aponta uma expectativa positiva nas vendas para o final do ano. Entre os entrevistados, 38% estão otimistas com as vendas, enquanto 34% deles apontam neutralidade e 21% esperam uma piora. “O estudo revela que a tímida melhora do cenário econômico, promovida sobretudo pela queda da inflação, das taxas de juros e pela tímida melhora nos níveis de desemprego, parece em alguma medida ter injetado boas expectativas nos empresários brasileiros”, disse Pellizaro Junior.

Para a pesquisa foram ouvidos 1.168 empresários dos setores de serviços e de comércio varejistas, localizados nas capitais e interior do país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

 

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OCP News Jaraguá do Sul

Publicação da Rede OCP de Comunicação