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Chuvas: falta de mobilidade é principal crítica dos empresários, aponta Fecomércio

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Pedro Leal

13/02/2025 - 14:02 - Atualizada em: 13/02/2025 - 14:51

Um levantamento realizado pela Fecomércio SC mensurou os impactos das chuvas do mês de janeiro para os empresários catarinenses do setor comercial. O estado catarinense foi atingido por fortes chuvas entre os dias 16 e 17 do último mês, em especial nas regiões da Grande Florianópolis e do Litoral Norte. Entre os 304 comerciantes ouvidos, a principal queixa, citada por 36,2% dos entrevistados, foi relacionada aos problemas nas vias de acesso, por conta de alagamentos, deslizamentos ou interdições de estradas.

Em relação aos prejuízos materiais, 8,6% relataram a ocorrência danos na estrutura e outros 5,6% tiveram danos em mercadorias. Além disso, as chuvas forçaram o fechamento temporário de 45,1% dos estabelecimentos pesquisados. Desse total, 35,5% fecharam por dificuldades no acesso e outros 7,3% fecharam preventivamente.

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“A nossa pesquisa indica que os impactos das chuvas foram severos aos nossos comerciantes. Eventos como esse provocam prejuízos à nossa economia e devem despertar o interesse do Poder Público em realizar as intervenções necessárias para mitigar danos futuros”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni.

Prejuízos financeiros

Entre os comerciantes que relataram prejuízos financeiros, o valor médio ficou em R$ 11,5 mil. Houve caso de um empresário que citou uma perda de R$ 1 milhão, porém o valor mais citado foi de aproximadamente R$ 5 mil.

Sobre as medidas emergenciais, 44% citaram a realização de obras emergenciais de infraestrutura viária, como o restauro de rodovias, pontes e viadutos. Outros 15% citaram a necessidade de melhorias na drenagem urbana, enquanto 12,4% citaram a limpeza urbana como fator primordial. Para 8%, existe a necessidade de liberação de linhas de créditos emergenciais, ao passo que outros 5,6% citaram a necessidade de postergação ou parcelamento de impostos.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).