Um levantamento realizado pela Fecomércio SC mensurou os impactos das chuvas do mês de janeiro para os empresários catarinenses do setor comercial. O estado catarinense foi atingido por fortes chuvas entre os dias 16 e 17 do último mês, em especial nas regiões da Grande Florianópolis e do Litoral Norte. Entre os 304 comerciantes ouvidos, a principal queixa, citada por 36,2% dos entrevistados, foi relacionada aos problemas nas vias de acesso, por conta de alagamentos, deslizamentos ou interdições de estradas.
Em relação aos prejuízos materiais, 8,6% relataram a ocorrência danos na estrutura e outros 5,6% tiveram danos em mercadorias. Além disso, as chuvas forçaram o fechamento temporário de 45,1% dos estabelecimentos pesquisados. Desse total, 35,5% fecharam por dificuldades no acesso e outros 7,3% fecharam preventivamente.
Dr. Vicente defende Celesc pública e cobra solução para atendimento ao consumidor
“A nossa pesquisa indica que os impactos das chuvas foram severos aos nossos comerciantes. Eventos como esse provocam prejuízos à nossa economia e devem despertar o interesse do Poder Público em realizar as intervenções necessárias para mitigar danos futuros”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni.
Prejuízos financeiros
Entre os comerciantes que relataram prejuízos financeiros, o valor médio ficou em R$ 11,5 mil. Houve caso de um empresário que citou uma perda de R$ 1 milhão, porém o valor mais citado foi de aproximadamente R$ 5 mil.
Sobre as medidas emergenciais, 44% citaram a realização de obras emergenciais de infraestrutura viária, como o restauro de rodovias, pontes e viadutos. Outros 15% citaram a necessidade de melhorias na drenagem urbana, enquanto 12,4% citaram a limpeza urbana como fator primordial. Para 8%, existe a necessidade de liberação de linhas de créditos emergenciais, ao passo que outros 5,6% citaram a necessidade de postergação ou parcelamento de impostos.