Uma pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) aponta o motivo para um problema que tem pesado no bolso do consumidor catarinense: os preços do alho e da cebola.
Segundo a estatal, a escassez de oferta no mercado, fator maior para a alta nos preços, tem sido provocada pelos danos causados pelas fortes chuvas do ano passado, que prejudicou a última safra catarinense.
Na última safra, a produção caiu 27%, somando um total de 402,9 mil toneladas, contra pouco mais de meio milhão de toneladas na safra anterior.
No caso do alho, a produção ficou muito abaixo das projeções: enquanto a Epagri projetava 10,7 mil toneladas, a colheita rendeu apenas 7,26 mil toneladas. Isso teria feito os preços em março dobrarem em relação ao mesmo mês de 2023.
De acordo com Centro de Socioeconomia e Planejamento (Cepa), no mês de março de 2024, os produtores rurais de Santa Catarina receberam o preço mais alto desde novembro de 2019, com uma média de R$3,82 por quilo.