A aplicação das tecnologias vestíveis (wearables) e dos tecidos inteligentes para a cadeia têxtil e de confecção foi debatida em reunião, nesta quarta-feira, dia 5. Pesquisadoras da UFSC, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, da Unisinos e Unisc apresentaram um projeto que está analisando a inserção da tecnologia wearable no ecossistema têxtil e de vestuário do sul do Brasil.
No encontro, promovido pela Câmara da Indústria Têxtil, Confecção, Couro e Calçados da Fiesc , o Senai destacou o trabalho realizado por meio dos seus Institutos de Tecnologia e Inovação na área.
O presidente da Câmara, Giuliano Donini, destacou que são tecnologias em parte disruptivas e complexas e que trazem muitos desafios para o setor, por isso é importante debater.
“Essa agenda faz parte do planejamento estratégico da Câmara e vamos trazer temas para que possamos refletir enquanto setor e estudar os desdobramentos, alinhando os planos de ação”, disse.
A professora Júlia Dal Forno, do departamento de engenharia têxtil da UFSC, explicou que os wearables ou dispositivos vestíveis são produtos têxteis que funcionam eletricamente no corpo para fornecer serviços inteligentes e melhorar a qualidade de vida com tecnologia integrada. Como exemplo, ela destacou a aplicação dessa tecnologia nos equipamentos de proteção individual e em uniformes.
Outro exemplo foi apresentado pela pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação e Tecnologia, Marina Enricone Stasiak. Ela destacou que a entidade desenvolveu um dispositivo wearable que mede a temperatura corporal do usuário, a frequência cardíaca e o gasto calórico durante a realização de atividade física. As informações são enviadas para o celular, que emite alertas, caso o usuário esteja em risco.
No encontro, o Senai também apresentou o Programa Agiliza, iniciativa em parceria com o Sebrae/SC, com foco na elevação da produtividade de micro e pequenas indústrias catarinenses, além do programa ESG.