Uma pesquisa feita pelo Procon de Santa Catarina mostrou que a diferença de preço do material escolar.
Na Grande Florianópolis pode chegar até 422%. Essa variação foi encontrada em um lápis preto, que custa entre R$ 1 e R$ 4,70, em estabelecimentos visitados pelos fiscais na Capital catarinense.
Ao todo, foram pesquisados os valores de 17 itens, de diferentes marcas, constantemente solicitados pelas escolas. Borracha, canetas, apontador e giz de cera são os que mais oscilam.
Pedidos abusivos
O Procon recomenda que os pais fiquem atentos aos pedidos das escolas, pois algumas instituições podem listar itens que não cabe aos responsáveis por alunos fornecerem, como álcool, giz e pincel para lousa, lenços descartáveis, copos plásticos ou medicamentos.
De acordo com a coordenadora de fiscalização do órgão, Clarice Costa, a escola só pode exigir os materiais usados nas atividades diárias e em quantidade razoável. Também não pode haver especificação da marca ou do local para compra.
Dicas
Antes de ir às compras, é interessante que o consumidor verifique quais dos produtos da lista de material já possui em casa e, ainda, se estão em condição de uso, evitando assim, compras desnecessárias. Outra forma de economizar é trocar livros didáticos entre alunos.
Alguns estabelecimentos concedem descontos para compras em grandes quantidades, dessa forma pode ser interessante fazer compras coletivas, em parceria com outros pais.
Nas compras pela internet, o consumidor deve estar atento ao site acessado, verificando se é confiável e se apresenta segurança. Além disso, é preciso verificar o custo do frete, que pode encarecer a compra.