Após taxação de chinesas, Presidente da Fiesp aponta dano à indústria em isenção para turistas; entenda

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Por: Pedro Leal

02/08/2024 - 14:08 - Atualizada em: 02/08/2024 - 14:17

O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, afirmou nesta terça-feira (30/7) que as varejistas chinesas como a Shein e o Ali Express representam um dano menor à indústria nacional do que a a entrada de produtos do Paraguai e isenção tributária para turistas internacionais,

Segundo ele, somente os turistas que chegam ao Brasil do exterior podem carregar o equivalente a R$ 180 bilhões por ano em mercadorias sem pagamento de impostos.

As informações são do portal Metrópoles.

Em sua avaliação, a iniciativa do governo de criar o Programa Remessa Conforme é positiva, por trazer maior regulamentação e permitir que o setor seja mensurado com dados realistas.

Segundo ele, a falta de isonomia tributária era um problema, mas a questão foi resolvida. Criado pela Receita Federal, o Programa Remessa Conforme (PRC) certifica empresas de comércio eletrônico que seguirão regras de importação diferenciadas.

Na avaliação de Josué, estas operações são menos danosas para a indústria do que a entrada de produtos no Brasil via Paraguai ou mesmo de produtos que entram no país com brasileiros que fazem viagens internacionais.

De acordo com ele, os viajantes internacionais são potencialmente 12 vezes mais danosos do que as operações “cross border”. Ee aponta que são US$ 1.500 que um viajante internacional pode trazer por entrada, com possíveis 12 viagens ao ano.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).