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Águas de Joinville segue com estudos para requalificação ambiental das lagoas de estabilização da ETE Jarivatuba

Divulgação/Águas de Joinville

Por: Pedro Leal

22/10/2025 - 14:10 - Atualizada em: 22/10/2025 - 14:29

A Companhia Águas de Joinville dá sequência aos estudos para requalificação ambiental das lagoas de estabilização da Estação de Tratamento de Esgoto ETE Jarivatuba. A etapa atual é de finalização dos projetos básicos de arquitetura, infraestrutura verde, paisagismo e urbanismo. Os estudos iniciaram em outubro de 2024.

O escopo da requalificação ambiental é composto por dois pilares: o plano de manejo do lodo presente nas lagoas, a partir de sistema que fará o tratamento do resíduo sem necessidade de remoção ou utilização de aditivos químicos, e a construção de uma área pública contemplativa no local, o que depende da conclusão da etapa de captação de recursos, fundamental para permitir o início das obras.

Os trabalhos estão sob responsabilidade da Phytorestore Brasil, que venceu o processo licitatório e é especializada em Soluções Baseadas na Natureza (SbNs). A solução proposta envolve o tratamento da água por meio de filtragem realizada por raízes de plantas, as quais acumulam microrganismos que decompõem as substâncias.

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“A proposta de requalificação das lagoas desativadas tem, como objetivo principal, a intervenção em uma infraestrutura antes utilizada como parte do sistema de saneamento, visando soluções para o lodo das lagoas através do uso de Soluções Baseadas na Natureza, a exemplo dos Jardins Filtrantes”, explica Cláudia Rocha, gerente de Qualidade e Meio Ambiente da Águas de Joinville.

Comunidade ouvida sobre a requalificação das lagoas da ETE Jarivatuba

Neste mês, a Companhia Águas de Joinville promoveu a segunda reunião comunitária participativa com os moradores da região, com o objetivo de apresentar o que foi elaborado até o momento, captar impressões e levantar sugestões de melhorias.

Sidinei Silva, morador do bairro Ulysses Guimarães e presidente da Associação da Comunidade Rio Velho, participou da reunião comunitária e aprovou o formato utilizado para promover a participação do público. “O espaço será um presente para os moradores da zona Sul, e como será feito para o público, é muito importante esse processo de mostrar como vai ser e entender a opinião da comunidade”, ressaltou.

As lagoas foram desativadas em 2021, após a nova ETE Jarivatuba, construída na mesma área da antiga unidade, entrar em operação. A área a ser recuperada por meio de requalificação ambiental é de aproximadamente 430 mil metros quadrados e engloba 12 lagoas. O volume que será tratado é estimado em 17,6 milhões de metros cúbicos, que é equivalente a sete mil piscinas olímpicas.

O estudo e o projeto para requalificação das lagoas, orçados em R$ 4,13 milhões, têm prazo de execução de 18 meses. A previsão é que todo o trabalho envolvendo o estudo e os projetos sejam concluídos na metade do ano que vem, com a entrega dos projetos executivos e estudos ambientais e sociais.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).